Eu não simpatizo com Manuel Pina. Não aprecio o que escreve, tão pouco compreendo a razão porque o faz. Mais incompreensível, ainda, a razão porque o Jornal de Notícias encaixa a verborreia de palavras, mesmo que na última página, própria de um sujeito tacanho, nada pitoresco.
Um indivíduo que, deduz-se pelo seu artigo no JN, tem dificuldade em aceitar que outros, porque descendem de uma linhagem secular que tanto contribuiu para o enriquecimento e grandeza da História, tenham agora opinião sobre as mais diversas matérias que assombram o quotidiano.
Manuel Pina, nascido no berço da República, não quer ouvir falar da Monarquia. Acha indecente que se propale tal, um insulto a Teófilo, Sidónio, Mário e Cavaco. Não se revê na imagem de um Rei, tão ou mais legítimo representante do Povo que qualquer presidente da república, e sim nos fantoches que se representam a si próprios, porque é desses que a República vive. Tão pouco vê inconveniente que vivam como príncipes em casas que foram de reis.
Não, definitivamente não gosto de Manuel Pina. Não gosto de gente que estranha uma opinião positiva de um democrata feito como o Manuel Alegre sobre um hipotético referendo de escolha entre a Monarquia e a República, porque na sua sabedoria tal não seria "natural", esquecendo Manuel Pina que em Democracia quem escolhe é o Povo.
Manuel Pina quis ser espirituoso, numa quase cantiga de escárnio e maldizer em torno de Reis e Duques. Conseguiu-o sob a forma de uma sena, ou cena... triste.
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