Afinal, ainda não é desta que à ROM é atribuída a fantástica sigla de "reserva protegida". É assim, neste pequeno país enorme em burocracia e burocratas de fato e gravata, com ar sério e circunspecto!
"És susceptível! Agradas-me!", diria o temível corso.
Enfim, por cá continuo num eterno pôr-do-sol à beira deste mar caxineiro, onde apenas navios de grande porte se cruzam ao largo. Mas é belo e, afinal, isso é coisa dum passado que poucos parecem querer recordar.
Estou a brincar, claro. Eu não quero esquecer, apesar de todos os monumentos, fotos a preto e branco dependurados em restaurantes de pouco sabor a mar.
Estou na esplanada do Suvani e pareço sisudo, grave. São os óculos escuros que me dão esta aparência, porque por detrás das lentes escuras os meus olhos brilham perante um espectáculo que não necessito pagar. As minhas preocupações são muitas, graves e demasiado pessoais para aqui as relatar. Mas este é um momento muito meu que partilho com o Xis em silêncio.
O sol desaparece no horizonte, demasiado depressa para o meu gosto, lembrando-me da futilidade das palavras que tantas vezes utilizo, outras tantas leio!
A luminosidade esvai-se no horizonte e, estranhamente, afundo-me num poço de tristeza inexplicável.
A única certeza é que o amanhã trará uma outra realidade, espero que mais ponderada.
Como diria o corço : "És susceptível! Agradas-me!"
Fotos by Repórter Xis
Não sei o que Mindelo possui, que outras gostavam de ter!
De acordo com os Amigos de Mindelo, informações do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade dão conta da criação de uma nova área protegida por este instituto, na sequência do pedido apresentado pela Câmara Vilacondense, pelo que deverá ficar com o processo concluido ainda este mês.
Uma excelente notícia para todos os que, anos a fio, se debateram pela preservação deste espaço único.
Fim da ROM como a conhecemos
Mas se a Oeste tudo parece no bom caminho, eis que deparo com mais uma baldroca, agora mais a Este, na página do PSD! No terreno adjacente ao cemitério da freguesia que vai até à Igreja, constroi-se alegremente mais um mamarracho que, supõe-se, irá ser habitado por seres vivos!
Foto via PSD
Enfim, nem tenho palavras para qualificar tamanha manobra de bradar aos céus. Já estou a ver os letreiros:
T2, T3 e T4 em lugar muito calmo e muito sossegado.
Dê um novo significado à sua Vida!
Ufa! Lá conseguimos o apuramento!
Frase da noite a reter para a posteridade:
Agradecemos a todos os "Portuenses"...
Sargentão Felipão
Diz-se que quando a esmola é grande, o pobre desconfia.
E, no caso dos muito proclamados portáteis a baixo custo, foi com algum cepticismo que olhei esta fantástica iniciativa do mentiroso da fotografia.
No entanto, nada me fazia suspeitar de algum interesse mais obscuro que estivesse por detrás de tanta generosidade... até agora.
A acreditar no texto enviado por e-mail, será mais uma para recordar! O teor de discussão, por motivos de espaço, foi recambiado para o FÓRUM QD, e pode ser lido na sua totalidade... aqui!
Tirem conclusões.
Não tenho prestado lá muita atenção ao nosso pequeno burgo. Cansado de trapalhadas e outras alhadas ando eu e, muito sinceramente, estou-me borrifando para as dos outros, principalmente daqueles que procuram um lugar ao sol do Império do Sol Poente.
O blog tem andado circunspecto até mais não, que é como quem diz, uma valente chatice. É só politiquices de políticos banais, cinzentos e mal-amanhados. Por essa razão, nada como um pequeno toque de humor. De vez em quando é bom rir, libertar os músculos faciais de tanta rigidez, das poucas coisas ainda não tributadas pelo alquímico Sr. Sócrates. E como não paga imposto, vou colocar aqui um pequeno texto que a minha amiga Cristin@ me enviou e merece registo no QD por me ter feito rir como um papalvo em frente ao monitor.
Plano para salvar Portugal da crise e torná-lo na primeira potência mundial em 12 etapas.
1º Passo:
Trocamos a Madeira pela Galiza com a condição dos espanhóis levarem o Alberto João.
Os espanhóis vão na onda (a Galiza só lhes dá chatices) e aceitam. Nós ficamos com os galegos (que nos adoram) e com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário). A indústria têxtil portuguesa é revitalizada, enquanto a Espanha fica encurralada entre os Bascos e o Alberto João.
2º Passo:
Desesperados, depois de verem que fizeram um mau negócio, os espanhóis tentam devolver a Madeira (e Alberto João). A malta, obviamente, não aceita.Em verdadeira aflição os espanhóis oferecem também o Pais Basco. Mas a malta mantém-se firme e não aceita.
3º Passo
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência. Cada vez mais desesperados, os espanhóis oferecem-nos a Madeira, o Pais Basco e a Catalunha. A contrapartida é termos que ficar com o Alberto João e os Etarras. A malta arma-se em difícil, regateia, mas acaba por aceitar.
4º Passo
Damos a independência ao País Basco, com a contrapartida deles ficarem com o Alberto João. A malta da ETA pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar. Sem o Alberto João a Madeira torna-se um paraíso. A Catalunha não causa problemas (no fundo, no fundo, são mansos).
5º Passo
Afinal a ETA não aguenta com o Alberto João, que entretanto semeia o terror e assume o poder. O País Basco pede insistentemente para se tornar território português. A malta, fingindo grande sacrifício, aceita (apesar de estar lá o Alberto João).
6º Passo
Proibimos o Carnaval no País Basco, o que leva o Alberto João a emigrar para o Brasil.
7º Passo
Pouco tempo depois da chegada do Alberto João, o Governo brasileiro pede para voltar a ser território português. A malta aceita e manda o Alberto João retornar à Madeira.
8º Passo
Com os jogadores brasileiros mais os portugueses (e apesar do Alberto João), Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!
9º Passo:
Alberto João enfraquecido pelos festejos do Carnaval na Madeira e Brasil, não aguenta a emoção e morre na miséria, esquecido de todos.
10º Passo
Os espanhóis, desmoralizados, e económica e territorialmente enfraquecidos, não oferecem resistência quando mandamos os poucos que restam para as Canárias.
11º Passo
Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.
12º Passo:
A dimensão extraordinária adquirida por um país que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico, de uma costa à outra e de norte a sul.
Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma pesada sobretaxa por termos de trocar os dólares em euros, constituindo assim um verdadeiro bloqueio naval que os leva à asfixia. Os americanos tentam aterrorizar-nos com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Alberto João (que eles não sabem que já morreu).
Perante tal prova de força, os americanos capitulam e nós tornamo-nos na primeira potência mundial.
Como vêem, é fácil.
Os Simply Red são uma daquelas bandas que marcam gerações. Neste concerto, famílias inteiras deslocaram-se ao Pavilhão Rosa Mota para apreciar um dos maiores cantores de sempre, Mick Hucknall, e dançar ao som da sua música.
Eu, devo dizer, tenho demasiadas recordações, aventuras, amores e desamores, sempre ao ritmo dos Simply Red. São uma das minhas bandas favoritas, e será sempre um prazer ouvir o Mick a cantar...
IF YOU DONT'T KNOW ME BY NOW
Está um domingo outonal, calmo, solarengo.
Fotog by Repórter Xis
Gosto destes dias assim, em que o tempo me impele a sair e me leva para locais onde o meu espírito finalmente encontra alguma paz.
Na solidão de praias ermas, finalmente, eu.
"É efectivamente lamentável o derrotismo e a incorrecção dos eleitos do PSD e PP, denunciando sentirem que, à falta dos seus méritos, só através da falsidade e da calúnia poderão um dia chegar ao poder. As suas campanhas a denegrir Vila do Conde, seja lançando confusões sobre as praias, as escolas, as finanças municipais e outras, são vergonhosas."
João Fonseca, um membro, num texto daqueles "que não lembra sequer ao diabo". Este tipo não deve ser de cá! Enfim, uma confusão...
a ler... aqui.
"Acredito que quem teme críticas ou adversários não serve para fazer política, quem não tem a coragem de decidir e de se assumir como eleito, deixando levar-se ao sabor do momento, não serve os interesses da comunidade. Acredito que estão a ser tomadas as medidas estruturantes correctas e a ser implementadas as soluções desejáveis para que sejamos no futuro um concelho onde o conceito de desenvolvimento sustentável se realize em pleno. Vila do Conde é e será um concelho onde se desenvolvem, entre os cidadãos e entre os cidadãos e os seus eleitos, políticas onde o ambiente cada vez mais é uma prioridade."
Vitor Costa, vereador, num artigo francamente bom. Merece o aplauso do QD pela conjugação dos verbos "ser" e "acreditar". Nós, por aqui, também queremos acreditar que assim será.
artigo... aqui.
O orçamento mais importante do mundo demonstrou ser o mais irrelevante, se pensarmos que afinal ele acabou por ser aprovado na maior das indiferenças. Raros jornais frisaram esse aspecto, preferindo sim dedicar o seu profissionalismo às baldrocas e tricas entre dois dandys da política! Levantamo-nos com o défice, almoçamos, lanchamos e jantamos com o défice. Vamos para a cama com o défice. Sinceramente, até nem sei bem o que dizer do debate, se é que ele existiu. Devia estar mais distraído do que o nosso Presidente da República, que pareceu estar bem a par do que se passava por terras lusas, mesmo estando no Chile. Entre uma saborosa calapurka e umas goladas de chicha, lá foi dizendo que as medidas governamentais são as mais adequadas para a recuperação do défice, não poupando elogios ao Primeiro-Ministro Sócrates, que é o mesmo que evocar o aplauso à mentira, o que me leva ao inatacável carácter do Sr. Silva.
Este pensamento relativamente ao carácter do Sr. Silva conduziu-me a este pequeno texto de um outro senhor sobejamente conhecido, outrora admirado e agora desdenhado, Manuel Alegre. Afirma ele o seguinte:
“Além do orçamental, outros défices têm de ser combatidos, a começar pelo social. De que serve um défice de 3% se continuamos a ser o país mais pobre da Europa e o mais desigual a distribuir riqueza?”
Em termos de pensamento, não encontro paralelo com o do hermético Sr. Silva, que parece ter esquecido termos como “Solidariedade” e “Justiça Social”, os mesmo que apregoou em momentos da sua candidatura, preferindo antes contribuir para o conflito social do interior do casulo que cuidadosamente edificou em seu redor. Muito sinceramente, tenho imensa pena que Manuel Alegre não tenha conseguido o número de votos que o levassem à segunda volta nas presidenciais.
Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz….
Hum! Hã!? Pois…
Santana, impaciente, tamborila os dedos na mesa. Nunca mais se calam, os Outros. Finalmente, levanta-se e dirige-se apressado para o púlpito. Tem as tais trinta balas que fazem toda a diferença das cinco que não davam para completar o tambor de uma Smith & Wesson. No entanto, o seu discurso resvala para o passado, um desperdício de balas. Ninguém quer saber das suas explicações, mas Santana não se apercebe disso. Sem papéis e fazendo jus às indesmentíveis capacidades de discorro, o improviso soa a falso. Este discurso há muito que está ensaiado e guardado em algum lugar recôndito do cérebro, e só esperava o débito de trinta balas para sair. Não devia, não é o momento! Mas o orgulho ferido de Santana é por demais latente. Sócrates sabe-o e soube jogar.
Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz….
Fiquei a saber muito do passado. Estou agradecido por isso. Quanto ao futuro, continuo a olhá-lo de frente, na figura do ministro das finanças, Teixeira dos Santos, que de manhã afirma uma coisa e à tarde diz que já não é bem assim, que foi mal interpretado, no que respeita à previsão de baixar dos impostos antes de 2010!
Nada a que o país não esteja habituado, quando se faz da mentira um modo de estar, quer na vida pública quer na privada.
O melhor e irrelevante orçamento do mundo está na mesa da discórdia. O que importa mesmo é a desavença mal resolvida entre os dois rivais, velhos galos de luta. Um é conhecido pelos maus hábitos adquiridos na noite lisboeta. O outro, pela mania de correr em capitais de países com nomes esquisitos, onde contraiu a maleita pé-de-atleta num obscuro balneário. Um foi corrido do Governo por um socialista que tinha poderes para o fazer. O outro ajudou a enterrar o Governo num pântano de má memória e foi ajudado pelo mesmo socialista com poderes para tal. Sem papas na língua, Sócrates aponta o dedo a Santana Lopes, com aquela vozinha estridente e irritante. Lembra-lhe do passado, do seu figurino, da falta de memória! Que só essa o leva ali. Lívido, Santana ouve. Tenta ripostar, mas as palavras perderam a convicção e saem-lhe estorvadas pela indignação. Sócrates ri-se e dispara de dedo em riste: “Portas é patético, Louçã é retrógrado e Jerónimo é nada”.
Nada mesmo parece incomodar Sócrates que muito pouco esclarece sobre o irredutível orçamento. O tempo passa e as zombarias acompanham-no. Sócrates diverte-se e só falta dar pulinhos de contentamento no cadeirão.
“
“Podem ser
“À custa de quem?”, interroga Jerónimo.
“Dos que não se queixam”, profere Sócrates.
“Não falei sobre o Ensino”, critica Portas.
“Mas disparata sobre”, rosna Sócrates.
Sócrates, sempre Sócrates. O tempo passou e dei-o como perdido. O costume…
Hoje olhei para o futuro!
Um “Estudo” revelador de um iluminado francês vulgariza a ideia que os franceses possuem dos emigrantes portugueses: que os homens são baixos, as mulheres têm bigodes e passam a vida a comer bacalhau.
Essa é boa! Como será que os gálicos vão assumir a concepção que os portugueses possuem dos descendentes do ensolarado Luís XIV: que os franceses são feios, as mulheres umas putas e passam a vida a comer coxinhas de rã?!
A Coligação PSD/CDS-PP diverte-se à grande, em Vila do Conde. É o próprio edil socialista que assim o afirma, antecipando um Carnaval que se pretende sem assunto, de preferência suspenso.
Foto surripiada ao Abrangente
There where the air is free
We'll be (We'll be) what we want to be (Aah aah aah aah)
Now if we make a stand (Aah)
We'll find (We'll find) our promised land (Aah)
(I know that) There are many ways
(To live there) In the sun or shade
(Together) We will find a place
(To settle) Where there's so much space
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