Numa terra onde o "assunto" é tabu, outros trilham caminhos para que assim não seja.
valter hugo mãe (como ele gosta) venceu o Prémio Literário José Saramago (este pode não gostar), atribuído pela Fundação Círculo de Leitores. A obra premiada foi o romance "o remorso de baltasar serapião", cuja acção se desenrola na idade média, com muita bruxaria à mistura e óptimo para ler numa véspera do halloween.
foto surripiada ao valter
Está de parabéns.
It's a hard way to the top, if you want rock'n roll, berrava Steven Tyler e tinha razão, mas o valter tem estado à altura de tão difícil jornada.
"O argumento utilizado pela maioria PS não lembra sequer ao diabo!
Então, num concelho que se debate com a falta de médicos de família, que está na iminência de ver encerrado o serviço de urgências do seu velho hospital, que assiste ao adiamento consecutivo da construção do novo hospital, que luta com elevados índices de insucesso escolar, que pugna pela construção de novas escolas, que se confronta com a poluição de todos os cursos de água, subterrâneos ou de superfície, dos ribeiros aos rios, afectando a própria margem oceânica, que se encontra submerso numa vaga de desemprego, que está pesadamente endividado e que cumulativamente detém um dos piores índices de poder de compra de todo o Grande Porto; um concelho, note-se, sobre o qual paira a ameaça real do portajamento de uma via rodoviária para a qual não existe alternativa, não há “qualquer assunto” a discutir e a tratar?!"
Fernando Reis, deputado municipal da CDU, numa intervenção lúcida e algo shakespeareana relativamente ao tema da semana - Há ou não assunto ? Eis a questão...
artigo... aqui!
“O BPI pensa que faz o que quer, porque é do Norte.”
Joe Berardo, milionário gótico e filósofo bacoco…
Hey, Joe! Take a walk on the wild side!
o dia-a-dia do rio ave
Um estudo ambiental encomendado pela Organização das Nações Unidas (que resultou num dos relatórios mais completos sobre a situação do meio-ambiente do planeta) e que envolveu 1.360 cientistas de 95 países, alerta para o facto de o planeta sofrer um colapso ambiental nos próximos 50 anos caso não se tomem medidas para reverter o actual quadro de destruição dos recursos naturais. Segundo os investigadores, num futuro próximo, a destruição de 15 dos 24 ecossistemas do mundo causará o surgimento de novas doenças, escassez de água, da pesca e a aparição de zonas mortas no litoral. Dizem eles ainda que os recursos naturais da Terra estão sendo gastos de forma perdulária pelos seus habitantes, que gastam em uma geração o que as anteriores acumularam!
Não me vou alongar mais sobre este estudo. Quem o quiser ler na totalidade, pode fazê-lo aqui (em formato pdf), ou resumido no Fórum QD e retirar daí as suas próprias conclusões.
O que me espanta é a passividade dos nossos políticos locais em relação a esta matéria! Já não falo na banda de salsa “Sócrates e sus Muchachos”, mais preocupados com o solo escorregadio em que pisam passível de rasteiras e quedas, apesar de reconhecer que “sus Muchachos” até têm desenvolvido um trabalho excelente no que refere à gestão e utilização dos recursos hídricos (ver aqui, ali e acoli). Eu, que não sou político e tão pouco filiado, se estivesse no poder local lia atentamente o relatório e ficaria deveras preocupado com o futuro do nosso pequeno burgo! E se estivesse na oposição, não hesitaria em esfregar o relatório no nariz daquele que me dissesse que “não há qualquer assunto a discutir”!
É que, bem vistas as coisas, tal não parece incomodar minimamente uns e outros!
o dia-a-dia do rio ave
Vila do Conde tem uma situação geográfica deveras peculiar! É limitada a Norte pelo Rio Ave e a Oeste pelo mar imenso. Algo que nós, vilacondenses, não atribuímos especial significado, porque aqui crescemos, nos habituamos a usufruir sem pagar. Mas tem! É uma situação ímpar de que nos devíamos orgulhar e respeitar, pelo seu usufruto. No entanto, assim não é. Temos um rio e um mar presentemente moribundos, ninguém o pode negar. A Natureza foi generosa connosco, e nós retribuímos tamanha generosidade com dejectos, químicos, pragas oriundas de países tropicais, construções acéfalas. Ao longo dos anos, assistimos ao alterar da paisagem em nome da modernidade. À decadência de um rio, ao abater das matas, à interdição das praias, sempre em nome da modernidade. E o resultado de tanta modernidade saldou-se na perda de qualidade de vida, na ilusão da valorização do acessório, como obras de encher o olho mas não a barriga, e a desvalorização do essencial, que se não vê a curto prazo, mas faz toda a diferença no futuro.
O tal estudo encomendado pela ONU, intitulado “Avaliação Ecossistêmica do Milénio”, assim o diz. Não é para mim novidade, mas não o imaginava tão inquietante! Há que pensar em reconstruir o futuro para a próxima geração. Os que estão no poder e aqueles que aspiram a ele, devem concentrar as suas energias nessa demanda. Todos querem ser recordados como Heróis e não como Cowboys. E quando falo em dirigentes, não me refiro apenas aos mais mediáticos, patrões das grandes nações. Refiro-me também aos pequeninos, os que estão à frente dos desígnios de pequenas localidades, como a nossa. O exemplo tem que partir destes, pois são os que melhor conhecem as dificuldades com que se debatem em termos ambientais e os mais bem posicionados para os resolver.
Num pequeno aparte, lembro que o actual poder camarário possui um vereador para as questões do ambiente, o qual é frequentemente aqui referido pelos seus escritos no suplemento Vila do Conde do jornal O Primeiro de Janeiro, que pretendem ser polémicos, cáusticos e irónicos. Tais escritos, quasi semanais, são invariavelmente dirigidos aos Outros, os da oposição, que o ignoram, não lhe conferindo sequer o direito de resposta, o que o deve agastar! Eu acredito que, se em vez de um mero objecto da propaganda partidária, o vereador abordasse temas de acordo com o lugar muito respeitoso que ocupa, talvez obtivesse a deferência dos Outros. Quem sabe até, o meu respeito e admiração! Aliás, é isso que eu e certamente a grande maioria dos vilacondenses esperamos dele: coerência e consideração pelo lugar que ocupa!
“Terroristas políticos”, “ditador”, “Hugo Chávez”, “cacique”, “Mário Almeida e sus muchachos”, “pistoleiros do farwest”, “bacocos e primários”, “maioria indolente”, “cabeças brilhantes”, são apenas exemplos da adjectivação com que alguns em Vila do Conde brindam o presidente da câmara e os vereadores do PS em textos lidos nas reuniões de câmara e em artigos nos jornais.
Vitor Costa, sempre ele, O vereador sem assunto, num exercício brilhante de escrita virtuosa light e democrata demodé.
artigo... aqui!
Momentos há em Vila do conde,
Fotog by Repórter Xis
que me fazem parar, desligar o carro e apenas olhar.
O que os teus olhos vêem?
Mais um diário, mais uma série de postas... de pescada. Sim, porque da pescada verdadeira, qualquer dia e não tarda muito, só da que vem do Chile via Espanha! Porque da que vem das Caxinas, dessa, parece-me cada vez mais distante! E quem diz pescada, diz outras coisas, tais como tamboril e faneca! E qualquer dia, nem a sardinha escapa às rudes leis que impõe cada vez mais restrições à pesca neste pequeno quadrado azul conhecido como o "maior porto piscatório do país".
Mas não vou discorrer mais tempo sobre o flagelo que parece uma vez mais querer tomar conta das parangonas de outros diários, esses sim, verdadeiros. E voltando costas à falta de subtileza para escrevinhar diariamente, dediquei este fim de semana a passear-me entre Braga e o Porto. Depois do azar me apontar o concerto de David Sylvian em Braga e a exposição inaugural do trabalho de Júlio Resende no Porto para o mesmo dia, optei por Sylvian. David Sylvian, que pareceu debilitado fisicamente, entrou mudo e saiu calado, mas cantou e encantou... a partir da terceira música, o "world citizen", uma das minhas favoritas e para mim bastou. Um fã tudo desculpa, não é? Gostei do Teatro Circo, agora reconstruído, cuja arquitectura que me fez lembrar o velhinho Teatro Neiva. Possuidor de um cartaz fabuloso de espectáculos, chamou-me a atenção a presença da banda Sandy Killpatrick & The Pilgrims of Light na sexta-feira que passou.
Sete euritos? Fantástico! Sexta peguei na família e ala que se faz tarde. Sandy é escocês e, de acordo com as suas origens, gosta de uns copos e de uma boa conversa. Copos, só água. Mas conversa, caramba! O homem até se esquecia que estava num palco. De qualquer maneira, o espectáculo foi muito bom e intimista.
Possuidor de uma excelente voz, discorreu através de baladas pessoalizadas por experiências passadas. Gostei bastante!
No dia seguite, fui à exposição comemorativa dos 90 anos de Julio Resende. Estavam presente cento e muitas obras que abrangiam vários períodos da vida do artista.
A exposição é fabulosa! Eu sou um confesso admirador da sua arte. A variedade pictórica expressa através de uma sensibilidade rara nos nossos dias, espanta-me quando olho para os seus trabalhos, principalmente as séries sobre o Brasil e Goa. Enfim, aconselho vivamente uma visita a esta exposição que está a decorrer no edifício da Alfândega na cidade do Porto.
Pelo caminho, ainda visitei a Cooperativa Árvore, motivado por um convite para a exposição de Jules Maidoff, um pintor americano que eu desconhecia.
Fantástico, não é?
Nem só de músicos estrangeiros vive o QD. Ao longo dos anos assisti ao brotar de inúmeros grupos portugueses, alguns dos quais ainda se mantêm em actividade. Um desses, e um dos meus favoritos, são os GNR de Rui Reininho.
Sempre me agradaram a pose, a voz e as letras de Reininho. Apesar da sua voz já não ter a frescura de outros tempos, ainda mantém a postura irreverente que sempre o caracterizou.
Vi os GNR vezes sem conta. Foram sempre divertidos, sempre me divertiram. Espero que continuem ainda por mais alguns anos.
TIRANA
“Os miúdos são uns bandidos, porque os pais também o são!”.
Foi assim que começou a reunião de Pais com a Professora da turma de alunos à qual a minha filha pertence. Bem, o que ela disse foi que os miúdos não traziam de casa estrutura emocional nem educacional para justificar o seu comportamento nas aulas, o que vem dar no mesmo. Fiquei estarrecido! Afinal, a reunião que eu julgava ser de apresentação da nova professora (a terceira desde o início do ano lectivo) era, afinal, uma espécie de tribunal inquisitório, de acusações veladas, em que pais e filhos eram enfiados na mesma bitola perante as considerações de uma jovem professora letrada nos compêndios do suíço Piaget, porque também ela possui um pequeno rebento que poderá um dia manifestar-se um malfeitor de pequena estatura.
Conheço alguns dos alunos da turma da minha filha. São colegas desde os tempos do infantário e acompanharam-na até aos dias de hoje. São, na maior parte, meninos bons, inteligentes e educados. No entanto, algo mudou neles (na minha filha também), o que nos preocupa a todos, Pais. De estudantes exemplares passaram a desinteressados nas diversas matérias, possuem comportamentos estranhos, são rebeldes perante a autoridade paterna. Tal conduta não pode ser responsabilizada aos pais, unicamente, que lutam diariamente com alguns desvios comportamentais preocupantes dos filhos, e soa a falso nas palavras da Professora substituta, substituída em Dezembro, que deu a ideia de querer passar estes próximos dois meses longe de aborrecimentos, até porque nem passa trabalhos para casa alegando para tal a carga horária a que os pequenitos estão sujeitos, mas causando algum transtorno aos pais que não conseguem acompanhar a matéria dada!
Os alunos não são o problema, e sim parte do problema criado pela instituição do ensino. Não são maus nem bandidos, mas sim vítimas. Vítimas de uma instituição que lhes nega as melhores condições ao colocá-los em contentores, enquanto outros estão em melhores salas! Para evitar algum desagrado ou constrangimento, podiam efectuar o que se chama de “rotatividade das salas de aula”! Porque não o fazem?!
São vítimas porque, à semelhança de outros anos, têm que suportar vários professores, quase todos contrariados por ali estarem “porque assim os mandaram”, não se aproximam dos alunos, não captam a sua amizade nem os acompanham devidamente! No entanto, outras turmas têm um único professor no decorrer da totalidade do ano lectivo, como manda a Lei!
Porque há-de a turma da minha filha ter um tratamento diferente? Por acaso são diferentes dos outros? Ou é a própria direcção da escola que assim age, baseada na velha convicção de que “todos os alunos são iguais, mas uns são mais iguais que outros”?! Como se pode entender que a Comissão de Pais Do Contentor onde os seus filhos estudam, tenham enviado uma carta registada dirigida ao Coordenador da Escola, num relato de preocupações pelas experiências negativas do passado, e o Conselho Executivo desconheça o teor ou a existência dessa mesma carta?
Muito se escreve por esses jornais que prestam algum serviço à comunidade. Pena é que seja sempre do mesmo!
A coligação PSD/CDS anda queixosa e deprimida porque já não reúne com o Tio! Além de não lhes ligar pevide, ainda manda o recado de que “agora é assim, ou então que se queixem no tribunal”, que é onde o autarca Engº Mário Almeida se sente como um peixe na água.
Esta mania antiga de andar a correr para os tribunais sempre que um desprevenido olha para um ponto diferente da LT que não o dele, sempre me causou alguma confusão. Enfim, voltemos à coligação queixosa e deprimida.
Tenho cá para mim que o Tio já não pensa o que diz e optou por dizer o que pensa. Farto de aturar os tipos do contra que não fazem mais nada senão em remexer na mesmíssima porcaria em que os peixes nadam, impedindo-a de assentar no fundo do esquecimento, resolveu cortar o mal pela raiz alegando que reunir com esta gente não passa de uma mera perda de tempo e dinheiro, para nada se decidir. Uma pérola do pensamento democrático, esta tirada. Se o Engº Sócrates sabe, ainda manda encerrar o Parlamento só para não ter que aturar o chato do Santana Lopes!
Desculpem, mas não posso deixar de dar uma gargalhada. Tendo Vila do Conde fama de ser uma terra de artistas, eu cá acho que cada um é artista à sua maneira… A história do e-mail contendo uma proposta para o arranque das obras na maltratada Ponte D. Zameiro, enviado por uma Berta Viana (não sei se em nome da Coligação, mas não deve ter sido) e endereçado a uma funcionária camarária não se sabe quem, em vez da figura do Presidente, é hilariante e desprestigiante para o autarca. Bem fez Mário Almeida em ter “escrito” a um vereador (deve ser o SIS local) a confirmar a “veracidade” do documento, pelo que aguarda “resposta”!
O Xis, que é o único a trabalhar aqui no QD a troco de umas sandes, pôs os pés a caminho e conseguiu uma foto da Berta Viana a caminho da Câmara, a fim de entregar pessoalmente a proposta ao vereador.
Não percebo do que é que a Coligação se queixa!
Notícia do JN... aqui.
Não tenho nada novo para dizer. É horrível estar para aqui a olhar para o blog e sentir a mente vazia de conteúdo, os dedos estáticos a pairarem sobre o teclado. Enfim, sinto-me como o pintor que hesita a primeira pincelada. Quando tal acontece, nada como falar um pouco do meu dia-a-dia, não é?
Uma chatice! Enfim...
Bom, estou no meu horário de almoço. Não almocei nada de especial! Sopinha e pão, a dieta mediterrânica que eu impuz a mim mesmo. É rápida, é barata, não dá milhões mas é saudável. Tal permite-me sentar em frente ao monitor e fazer umas pesquisas na net, ler o mail, eliminar o spam.
É gira a quantidade de gente que diz me conhecer, oferendo-me isto e aquilo (normalmente atirando com o osso do dinheiro), a ver se caio. Pastilhas azuis? Não faltam, ao desbarato. Brinquedos para as criancinhas? É só escolher. Vídeos porno? Basta mandar vir! Tudo a preços cómodos, em sua casa, com a maior das discrições.
Nada discretas andam algumas famosas. Imaginam a quantidade de vídeos caseiros de gajas, que por alguma razão sairam da obscuridade e andam por aí? São umas tontinhas, estas raparigas! Todas elas umas excelentes actrizes... A Paris Hilton, uma doidivanas, é a rainha do porno caseiro e até já destronou a Pamela Anderson na capacidade incrível de perder k7's. Não vi nenhuma das da Hilton, mas já vi uma k7 da Pamela enroscada com um dos gajos dos Poison! É hilariante porque o gajo nunca tira a cartola e tem umas unhas enormes pintadas de preto com as quais, ocasionalmente, arranha os mamões da Pamela. Muito gore... muito heavy metal!
Vou terminar este pequeno post. Afinal, não tinha nada para dizer e estou até aborrecido.
A foto do Xis é só para desanuviar...
Pontes! A Sul temos um Rio e a Leste uma Ponte, a principal. Mas não chega! Mais a Leste ainda, temos uma outra, a de Retorta, que liga esta freguesia à Av. Bernardino Machado, em Vila do Conde. Entre estas duas, uma terceira que serve o Metro que faz a ligação ao Porto. Outras existirão por esse rio acima, mas a que me interessa hoje é precisamente a que liga Retorta a Vila do Conde.
Fotog. by Repórter Xis
Dois anos passados sobre as eleições locais, ainda me lembram as promessas dos principais partidos ao cadeirão almofadado da Câmara. Estes esgrimiam pontes, e era um regalo para os ouvidos, ouvi-los a dissertar sobre as necessidades e benefícios expressivos que a sua construção constituía para o futuro de Vila do Conde. Ganhou quem prometeu mais e melhores ligações para a outra margem! Findos estes dois anos, as promessas do partido vencedor ficaram-se por aí, e mesmo a aclamada reconstrução da velhinha ponte de Retorta caiu no baú do esquecimento.
Bom, eu de pontes não percebo nada. Apenas sei como atravessá-las e aquilo que leio e ouço. E o que tenho lido e ouvido sobre esta ponte, diz-me que ela não oferece as condições de segurança para aqueles que diariamente se utilizam dela para os seus afazeres diários. E tenho até a ideia de que este foi um dos raros momentos em que ambos os partidos (PSD e PS) modelaram pela sintonia! Que me perdoem os homens da propaganda, mas como se explica que em Agosto de 2005 se tenha lançado um concurso internacional para a construção de uma ponte rodoviária nesta freguesia, cujo prazo de concretização após a adjudicação seria de um ano? Ou melhor, como se explica que a abertura de um concurso público exceda, em termos de prazo, o tempo para a construção dessa mesma ponte? Não há ninguém interessado em construir pontes?
Eu não posso olhar o teor desta pequena notícia como mera propaganda política, baseando-me no facto da aproximação das autárquicas! Não posso, entendem?
Olhando para as fotos do Xis, depreende-se que o jardim de Jacintos d'Água sob a ponte se alarga em toda a extensão do rio em ambas as direcções, uma praga que está instalada no país faz anos, mas cuja realidade no nosso rio é relativamente recente. E fiquei a saber, através de um curto exercício de jornalismo, que a Câmara não tem soluções a curto prazo para a contenção desta praga! Bem, o vereador do ambiente aponta a construção da Etar (prevista para daqui a 3 anos, se nada acontecer entretanto), para a resolução do problema em virtude da diminuição de nutrientes (dos quais o Jacinto se alimenta), resultante do tratamento das águas.
Entenda-se como “nutrientes” a merda que entra para o rio, proveniente de esgotos.
Eu até acredito que a futura Etar combata a propagação da espécie aqui no Concelho. Mas… e os restantes municípios encostados ao Ave? É sabido que muitas indústrias, possuidoras de Etar’s para tratamento dos seus resíduos, as mantêm desactivadas. Ainda há bem pouco tempo, um incrédulo deputado do PCP foi testemunha disso mesmo
Assim, quem sabe, pragas como a dos Jacintos d’Água um dia desaparecerão, o rio voltará a ser transparente e os peixes já não necessitarão de saltar para poderem respirar.
“Caso haja vontade política, poderá ser que em breve o circuito de Vila do Conde seja ressuscitado”, pode-se ler num artigo da revista dedicada à especialidade, o Autosport. O autor do artigo aponta ainda algumas modificações ao traçado original, motivado pelas alterações na marginal a que o Programa Polis obrigou, tal como passar a utilizar o parque de estacionamento como recta e grelha de partida, passando a antiga recta a ser utilizada como boxes.
O ressurgimento dos circuitos citadinos (Boavista no Porto e mais recentemente Vila Real) e o indesmentível sucesso que tem provocado os mais elevados elogios junto das entidades organizadoras, apontam que para o ano 2008 surja mais uma prova realizada numa outra cidade.
Pretende-se Vila do Conde, por razões mais que óbvias! Mas a tradição já não é o que era e, caso a vontade política relativamente a este tema tão querido pelos vilacondenses continue a pautar pela indiferença, o mais certo é que a cidade escolhida seja Figueira da Foz! O que seria uma pena…
“Acredito que quem tem responsabilidades na vida pública, deve ser fiel a princípios e perseguir valores. Acredito na ética republicana, a que coloca o serviço público acima de todos os interesses particulares. Por tal, desagradam-me profundamente os “invertebrados da política”, todos os oportunistas que se servem e não imaginam o que possa ser servir e as “melgas” cobardes que atacam no anonimato e na escuridão, provocando aquele prurido irritante, mas que o sistema imunitário resolve com celeridade”
Vítor Costa, um vereador com a mania da perseguição e um republicano de estalo e gabarito!
Adenda: Como republicano que diz ser, devia saber que quem opta pelo serviço público está sujeito à crítica pública e não acima dela. É a festa da democracia, como frisou o Engº Sócrates, bem há pouco tempo. Do cimo do seu plinto de vidro, Vítor Costa dispara morteiradas que só atingem os seus colegas do Jornal de Vila do Conde que, anos a fio, têm escrito anonimamente sobre as mais diversas personalidades vilacondenses, com certeza também fiéis a princípios e perseguindo valores. Uma areia no sapato de Victor. Mas, como ele, também creio que tal comichão irritante o sistema irá, a seu tempo, resolver.
Artigo… aqui.
Já algum tempo que não escrevo nenhum diário. Geralmente longos, abordam vários assuntos. Mas hoje apetece-me algo diferente!
É um enigma, para o qual os leitores do Quasi Diário estão convidados a resolver.
Para tal, coloco 3 (três) possibilidades de resposta:
O autor (ou autores) da resposta correcta será premiado com uma visita ao local, seguida de uma alegre tertúlia na Adega do Zé.
Fotog. by Repórter Xis
o tempo estava assim...
Fotog. by Repórter Xis
fantástico!
É o meu destino: hoje devo morrer!
Mas não, a força de vontade pode superar tudo!
há obstáculos, eu reconheço!
não quero sair....
Se tenho que morrer será nesta caverna (...).
Morrer, sim, mas crivado de balas, destroçado pelas baionetas
Uma recordação mais duradoura do que meu nome
É lutar, morrer lutando"
Ernesto Guevara de
Fizeram ontem 40 anos que Ernesto “Che” Guevara foi assassinado na localidade de
Esta foto do Che tirada por Alberto Korda num funeral é, simplesmente, a mais reproduzida de sempre e continua a ser um símbolo de rebeldia para a juventude não filiada nas principais tendências políticas de hoje.
Gosto particularmente da frase que o referencia como “um homem capaz de morrer por ideias, num fim-de-século sem ideias”, um idealista que acreditava que as pessoas deveriam trabalhar apenas motivadas por estímulos morais, um sentimento expresso no seu ensaio denominado «O socialismo e o homem novo em Cuba».
Enfim, fica aqui a lembrança deste homem que encarnou o inconformismo, para muitos considerado um “santo”, para outros tantos um vulgar assassino e um admirador confesso de personagens conhecidas pela perversidade como Mão Tse Tung, Stalin e Lenin.
“Eu só levarei para o túmulo,
o pesadelo de uma canção inacabada."
enquanto dirigente estudantil e jovem militante do MRPP.
Seria também óptimo apreciar o discurso de Maria José Morgado nestes tempos, ela que foi uma das mais activas militantes do MRPP nos anos 70.
É! Não o que estão a pensar. Estou doente, a garganta arde, a testa arde... em resumo, estou feito num oito.
Vou para a caminha, que se faz tarde.
Bom fim de semana!
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