Quinta-feira, 22 de Março de 2007

ausente... de novo

 

 

Infelizmente, tenho que me ausentar da net por uns tempos. Voltarei no início do próximo mês...

Até lá, fiquem bem.

 

 

 

 

 

Deixo-vos com este pensamento do vilacondense Eça de Queirós, aliás muito oportuno tendo em conta a crise que assola esta terrinha à beira mar plantada.

 

 

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publicado por siX às 22:48
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diário QD

 

 

 

 

Na realidade, Santana Lopes, não pode dar um passo fora da linha imaginada para ele, sem que lhe caiam de imediato em cima. Tive essa percepção hoje, ao ler a notícia referente ao debate aceso de ontem sobre o futuro aeroporto da OTA, no Jornal de Notícias. Referiu-se o dito escrivão ao debate como “penoso”, descrevendo como “desnecessária” a intervenção de Santana Lopes, quando este pediu a palavra para clarificar o papel do governo por si liderado no módico espaço de três meses. Mas penoso, porquê? Para quem? Para Marques Mendes ou para o Pinóquio? Para ambos? Ou para nós, que vamos ter que desembolsar os tais 16 mil milhões para pagar um negócio envolvido num obscurantismo que deixa várias questões sem resposta. Eu, por exemplo, gostaria de ver escarrapachado no jornal os nomes dos actuais donos dos famosos terrenos, quando foram adquiridos e por quem! Ou será que é segredo… de Estado?!

 

Ah! Não posso esquecer as famosas derrapagens financeiras nos anteriores projectos megalómanos dos socialistas! Quem me garante a mim que afinal os 16 mil milhões não se vão transformar em 32 ou até 64?

 

Ok, já sei que a memória é curta e que comemos muito queijo! Esquecemos o essencial para valorizar o acessório. Foi isso exactamente que fez o tal de escrivão do JN, que merecia melhor. Deu demasiada importância ao aspecto da interpelação de Santana Lopes e até duas páginas à frente o colocaram negativamente no barómetro do jornal. Está de parabéns, o jornal, pelo péssimo serviço prestado.

 

Infelizmente, raros são os jornais que se dedicam à investigação em prol da verdade. Nós, os comuns mortais, dependemos e muito do trabalho sério efectuado por tais raros seres, pelo direito que nos assiste, enquanto cidadãos e eleitores, de saber para onde vai o raio do dinheiro ganho à custa do suor de tantos.

 

Mas voltando à figura de Santana Lopes, o crucificado, confesso que gosto da sua pose, do seu discurso, do incómodo que provoca nas cinzentas hostes do seu grupo partidário e não só. Ao contrário destes, tem sentido de humor, veste bem e já se deitou com algumas das tipas mais badaladas das revistas cor-de-rosa. Um ser raro que se destaca dos gurus mal amanhados e feios. É bom saber que ainda “anda por aí”…

 

Está de parabéns Marques Mendes que, finalmente, se pôs em bicos de pés e deu umas palmadas de luva branca no tutu rosado do Pinóquio, ao responder-lhe à letra na questão do oportunismo político protagonizado por ambos, atirando-lhe ao nariz as promessas ocas de esperança que não passavam de mentiras, numa agora óbvia caça ao voto, e terminando com um "o senhor tenha tenho na língua"... Pinóquio ganhou nesta questão. Na do oportunismo, claro, porque no debate em geral esteve nervoso, à defesa, irritadiço, teimoso... sinais da mudança dos tempos.

 

De tanto berrar sobre a OTA, ainda vira um caso clínico, digno dos conselhos do Mestre e Professor Pais Clemente.

 

 

 

 


publicado por siX às 22:07
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Quarta-feira, 21 de Março de 2007

allgarve

 

 

 

 

ALLGARVE… alguém sabe onde fica? Estou cheio de vontade de comer uma allgarvia...

 

 

 

 


publicado por siX às 22:51
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Terça-feira, 20 de Março de 2007

ausência forçada

 

 

Perdoem a ausência, mas problemas problemas e mais problemas informáticos com os pc's lá de casa, o router, passwords, vigilâncias, encriptação WEP, redes, home.jmp intruso filho da puta e sei lá que mais, têm impedido que me concentre nesta questão das postagens.

 

 

Um pouco mais de paciência, até tudo estar como deve ser.

 

 

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publicado por siX às 08:55
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Segunda-feira, 12 de Março de 2007

rom a bad day?!

 

 

 Fotog by Rep Xis

 

Na senda do projecto «ROM, que Futuro se é que Há Futuro e Porquê», devo dizer que estou deveras surpreendido com os comentários aqui colocados, quer pelo Pedro Macedo, quer pelo Seforis. Enquanto o primeiro me parece ter perdido a Fé, já o segundo parece impregnado dela! Eu até entendo o Pedro, a revolta e o consequente desabafo perante a extraordinária leveza com que se consegue anular o esforço de outrem e o sentimento de impotência, frustração e cansaço que daí advém. Mas a Guerra é isso mesmo, resultante de batalhas, derrotas e vitórias.

 

 

Não sei se atrás do comentário do Seforis existe algo mais do que Fé! Mas eu estou com ele porque é preciso acreditar sempre, porque nada está ainda perdido. Tenho assistido ao encurtar da Reserva ao longo dos anos, à arbitrariedade de critérios, a algumas megalomanias e pérfidos intentos de gente desumanizada. A tudo isto a Reserva tem resistido até agora, muito graças ao trabalho voluntarioso de gente como o Pedro. Estive lá no Domingo de manhã, e fiquei encantado por ter encontrado bastante movimento: ciclistas a passearem, grupos de jovens envolvidos em jogos, fotógrafos com as suas objectivas. Fui lá para constatar os estragos provocados pelo incêndio a que tive o desprazer de assistir no dia anterior e desagradado fiquei com os recentes depósitos de inertes resultantes de obras que não se encontravam uns dias antes, quando escrevi «Rom a Nice Day». Fiquei preocupado e senti-me quase culpado ao pensar que os meus escritos precipitaram a deposição desse lixo, tanto a Norte como a Sul.

 

 

Comentei com o Xis esse pensamento e também ele se sentiu indignado, prometendo-me fazer vigília à noite com a sua objectiva em dias incertos.

 

- À noite? - disse - Nem pensar!

- Tem que ser! - respondeu - Creio que o próximo verão vai ser crucial para a sobrevivência da ROM, a acreditar na evolução do processo que vai ser enviado ao ICN para aprovação da reserva a «Área Protegida». Se tudo aquilo arder, não faltarão depois argumentos para já não se criar merda alguma!

 

 

Fiquei espantado! Nunca tinha ouvido o Xis pronunciar mais do que meia dúzia de palavras seguidas!

 

 

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publicado por siX às 22:21
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Domingo, 11 de Março de 2007

diário QD - estio

 

 

Este fim de semana esteve simplesmente fantástico. Temperaturas na ordem dos 20º é fabuloso, quando se está ainda em pleno inverno!

 

Para aproveitar o estio pouco normal para a época do ano, convenci o Xis e lá fomos para a pesca! Chatear os peixes, como se costuma dizer...

 

 

 

 

A paisagem estava assim, luminosa e transparente. No entanto, fui surpreendido por três focos de incêndio, dois dos quais em plena Reserva de Mindelo como se pode depreender pela fotografia do Xis!

 

Dois?! Caramba! É que, apesar de ter estado sol, os terrenos ainda estão húmidos! Obra do Espírito Santo d'Orelha, vão ver! Ou então, de alguém muito nervoso com as reuniões da autarquia com a Junta Metropolitana do Porto...

 

 


publicado por siX às 19:11
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Sexta-feira, 9 de Março de 2007

caciques, manda-chuva e outros tutus

 

 

 

 

Hoje está na moda apelidar de Cacique todo e qualquer mortal que ocupe um lugar de destaque por vários períodos de tempo, e de caciquismo a sua forma especial de estar e agir, ditada por considerações pessoais ou motivações interesseiras. Sendo intencional, é horrível e deselegante apelidar alguém de Índio, como vem sendo vulgar hoje em dia. Porque é isso mesmo que me vem à memória, os velhos “westerns” com tipos sujos e dedo leve no gatilho e índios, montes deles, eufóricos a bramir machados e arcos e flechas, menos um, o mais sereno e circunspecto, olhar penetrante e feições marcadas, que eu identificava logo como o chefe, ou seja, o Cacique!

 

 

 

Por cá, existe esse mau hábito, principalmente entre as hordas políticas. É, por exemplo, vulgar, o presidente do PSD, Pedro Brás Marques, referenciar-se ao trabalho do Tio como caciquismo! E, quando ele o faz, imagino logo o Tio de toucado de penas, olhar penetrante e circunspecto, em pose yoga no interior do seu “Tipi”, porque tenho uma imaginação fértil!... Mas como o Pedro Brás Marques o que gostava mesmo era ele ser também Cacique, imagino-o na mesma posição, o mesmo olhar penetrante e circunspecto.

 

 

 

 

Há relativamente pouco tempo, assisti no canal Odisseia a um programa interessantíssimo sobre os Fazedores de Chuva no Brasil, todos eles de olhar também penetrante e circunspecto, atentos aos movimentos das nuvens ou da alteração comportamental das formigas. A minha imaginação, claro, levou-me à associação destes Fazedores com os Manda-Chuva nacionais, termo bastante comum há uns anos a esta parte para identificar os todo-poderosos, e que foi agora substituído pelo actual Cacique. Eu, particularmente, acho muito mais piada ao primeiro que ao segundo, por ser mais nacional e menos índio.

 

 

 

 

Mas a minha preferência recai sobre o Tutu, termo importado do Brasil para definir os papões locais e com o qual nós, portugueses, mais nos identificamos. Por exemplo, vejo José Sócrates não como um Cacique mas sim como um Tutu, muito motivado pela posição política que ocupa e habitual prepotência, sem esquecer o seu olhar penetrante e circunspecto! Indivíduos politicamente deslocados como o Armando Vara, gestores públicos que vivem das boas graças do governo e assumem o seu parasitismo como se de uma profissão se tratasse, cabem também neste campo fértil de imaginação penetrante e circunspecto! Mas, quanto a mim, o maior dos Tutus é o actual presidente do Banco de Portugal, Victor Constâncio, indivíduo muito circunspecto e de olhar muito penetrante, que raramente aparece! E, quando o faz, nunca é por uma boa razão! No entanto, é sabido que ganha anualmente o dobro do seu homólogo americano, o tal continente considerado o mais rico e poderoso, circunspecto e penetrante do planeta, e do qual importamos o Cacique!

 

 

 

 

É ou não, o maior dos Tutus?!

 

 

 

 

 

 


publicado por siX às 17:44
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Quarta-feira, 7 de Março de 2007

the early years - The Rolling Stones

 

 

A notícia caiu que nem uma bomba. Aliás, acho até que nem uma bomba teria o efeito que a notícia da vinda pela 1ª vez a Portugal daquela que é considerada a maior banda de Rock' n Roll de sempre, os The Rolling Stones, provocou.

 

Para muitos, foi um sonho tornado realidade e eu não poderia faltar.  Um acaso feliz resolveu-me o problema da viagem e do bilhete, que esgotava à velocidade da luz. A JSD de Vila do Conde mobilizou-se e alugou uma camioneta para o transporte. Escusado será dizer que afiliados iam muito poucos, mas a iniciativa foi muito boa!

 

 

 

 

 

Tenho a ideia de que a Urban Jungle Tour foi o primeiro mega concerto realizado por terras lusas. É também aquele espectáculo que melhores recordações me trás. O Estádio de Alvalade estava à "pinha" para assistir ao concerto, e o ambiente não podia ser o mais descontraído. Velhos e novos, todos com o mesmo objectivo: curtir ao máximo a música e a famosa performance de Mick Jagger. O meu favorito dos Stones sempre foi o pirata do Keith Richard, e delirei quando o vi a cantar "Happy", como só ele o consegue fazer. Todo o show foi muito bom, um som excelente e uns Stones ainda muito vivos transformaram Alvalade numa discoteca gigantesca. Pontos altos: o tema "Simpathy for the Devil" com o Mick empoleirado no cimo das torres de som e o inesquecível solo de guitarra de Keith Richards, e a luta de Jagger com um dragão gigantesco no tema "Brown Sugar".

 

 

 

 

 

A Bigger Bang Tour, que passou recentemente pelo Estádio do Dragão, já não foi tão boa. Não que tenha ficado desiludido. Mas o esforço de Keith Richards para se manter de pé até doeu, apesar de o MIck Jagger se ter fartado de pular e dançar. O homem é mesmo um animal, xiça!!! O som não estava bom. Demasiado alto e confuso, talvez para colmatar algumas falhas, e a performance foi fraca. Mas eram os meus ídolos da juventude que ali estavam em pessoa, e procurei divertir-me como sempre o faço quando ouço Rock'n Roll...

 

because I like it, like it, yes I do...

 

 

 

 

 

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publicado por siX às 23:20
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Terça-feira, 6 de Março de 2007

rom a nice day

 

 

 

 

Esta é a época do ano em que a ROM – Reserva Ornitológica de Mindelo se transforma em algo de maravilhoso, um pedaço do paraíso na terra. Com as chuvas, formam-se charcos que fervilham de vida, atraindo aves que encontram ali uma fonte de alimento e um poiso para a procriação da sua espécie. Tinham-me falado das Garças e estava na expectativa de fotografar alguma. Infelizmente, talvez por a hora não ser a ideal, não as consegui vislumbrar. É, no entanto, fantástico por ali passear e constatar o despontar da floresta, que teima em regenerar-se dos ataques a que tem sido sujeita. Dentro de um mês, a ROM estará completamente florida e plena de vida, pelo que aconselho vivamente uma visita por essa altura.

 

 

 

 

Apesar de dar ainda com algumas lixeiras propositadas, agradou-me o facto de estas serem em menor número, muito graças às actividades de limpeza levadas a cabo pelos Amigos do Mindelo. Mesmo os depósitos de inertes resultantes da construção civil têm sido absorvidos pela floresta, integrando-se nela. Quem assim contava dar um aspecto de abandonado ao local, foi enganado pela própria floresta que se ri dos intentos malévolos de alguns, ao auto regenerar-se.

 

 

 

 

Ao passear pela ROM, recuei ao passado, aos tempos em que as famílias ali se deslocavam, levando seus farnéis e gozando o dia em comunhão com a floresta. Eram dias fantásticos, de brincadeira e corridas de bicicleta, de procura e descoberta, um hábito que se perdeu! A última reunião efectuada pelos responsáveis camarários com as entidades envolvidas e interessadas em elevar o estatuto da reserva a zona protegida, acresce algumas responsabilidades à autarquia que, finalmente, assumiu uma posição oficial.

 

 

 

 

Como tal, não lhe ficava nada mal um pequeno incentivo à redescoberta do espaço através dos meios de informação ao seu dispor, assim como a colocação em pontos-chave de contentores do lixo. Dariam credibilidade e visibilidade à autarquia nos seus futuros propósitos e fariam pensar duas vezes aqueles que dela se utilizam com outros intentos, que não a sua preservação.

 

 

 

Fotog. by Repórter Xis

 

 

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publicado por siX às 23:14
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diário QD - botiquices

 

 

 

 

«...os Marroquinos não mereciam ter uma Urgência própria!».

 

Foi assim que o Boticário da Póvoa comentou aqui uma posta que nada tinha a ver com o tema, com o único propósito de me provocar. Tenho reparado que o caro polaco tem postado com frequência sobre o assunto, referenciando o resultado das negociações encetadas pelo Tio com o acólito socialista através de contornos nebulosos. Bem, nebulosos ou não, o certo é que até concordo com a posição do Tio, ao optar pela via negocial. Acho que esse é o caminho certo e a manifestação popular só deve ser alternativa quando esgotadas todas as hipóteses de negociação. Manter a Urgência a funcionar até às 24 horas, seguido de serviço ambulatório, não me parece mau de todo, sabendo o quanto irredutível tem sido Sócrates nas suas opções. Aliás, só há relativamente pouco tempo Vila do Conde possui uma Urgência com instalações que se podem considerar de boas e todo este processo agora desencadeado pelo governo é apenas um recuo no tempo, já que estávamos habituados a calcorrear os 3 quilómetros que nos separam da Póvoa.

 

 

Piores estão aqueles que têm de percorrer, não três mas sim trinta quilómetros para recorrer a uma urgência! Esses sim, é que são os verdadeiramente injustiçados pelas políticas economicistas do governo liderado por um Pinóquio que gosta de apontar a Europa como referência de modernidade, mas que nos empurra cada vez mais para um passado de triste memória.

 

 

No curto comentário do Boticário é óbvio que está inerente uma crítica algo dura para com o nosso Tio. E aí, eu não posso concordar com ele. Mário de Almeida pode não ser o melhor dos presidentes, mas também não é dos piores. Defeitos e virtudes, todos têm! Eu tenho, o Boticário também… Mas, lendo os blogs da vizinha Póvoa e a acreditar em que tudo quanto afirmam, então o problema aí é doentio… e as autárquicas não foram assim à tanto tempo, pois não? Na realidade, os polacos nunca primaram pela inteligência de opções, pelo que nem sequer têm que se queixar.

 

 

Já vivi na Póvoa e tive o desprazer de ter como vizinho o vosso petulante presidente, que frequentava a praia da Lagoa sem um queixume face ao mau cheiro dos esgotos que ali desembocavam. Quanto ao Aires, o vosso vice, conheço-o desde os tempos de liceu! Não era um tipo popular nem antipático, não era carne nem peixe. Era apenas… invisível! No entanto, chegou a vice daí e, ao que parece, tem-se dado bem, a acreditar nas histórias dos apartamentos, carros de alta gama e quintas apalaçadas em Ponte de Lima!

Creio que, em termos de mediocridade, estamos conversados.

 

 


publicado por siX às 22:36
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Sexta-feira, 2 de Março de 2007

Manuel Bento

 

 

Desapareceu aquele que muitos consideravam o melhor guarda-redes português de sempre, Manuel Bento.

 

Eu, um portista confesso, sempre gostei do Pincel, como era conhecido. Lembro a salutar rivalidade entre este e Damas nos anos oitenta, mas em que Bento sempre levou a melhor. Graças a ele, o Benfica alçou muitas vezes a faixa de campeão, para raiva minha... mas nunca deixei de o admirar...

 

 

Até sempre, campeão.

 

 

 

 

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publicado por siX às 18:54
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diário QD - quasi desinteressante

 

 

 Fotog by Rep Xis

 

É verdade… não tenho nada relevante para colocar aqui. Vila do Conde continua ao sabor das marés, que teimam em subir cada vez mais! Impressionante o relato do pescador de Esmoriz que teimava em não sair da casa ameaçada pelas águas do mar, rebuscando na memória uma data para a sua fixação, ao mesmo tempo que conjecturava:

 

- Quando para aqui vim, o mar estava a quilómetro e meio! Agora, quer entrar em minha casa… Mas daqui não saio, vou ficar até à última…

 

Que será feito do pescador? Terá abandonado a sua casa, ou não? Será que alguém se importa com isso?!...

 

 E por cá? Bem, as águas ainda não subiram tanto assim, mas para lá caminhamos. Algumas obras de estrutura já se fizeram, principalmente em frente à Quinta do Engº Carvalho. Teve que ser, face ao estranho desaparecimento das areias dessa praia. Mas tenho cá para mim que qualquer dia, o litoral de Vila do Conde será uma linha de água ininterrupta e sem areia, que na praia de Azurara, aquela duna sobranceira ao mar, um dia será calcorreada por uma onda enorme que deslizará até aos pés de alguns empreendimentos que, como agora se diz, fazem parte da paisagem, que apartamentos construídos na linha de água, que custam milhares, serão colocados à venda por dezenas! Mas isso é cá para os meus botões e, certamente, já não estarei aqui para ver.

 

É por isso que eu estranho determinadas pessoas… Pessoas que, contra todas as expectativas e avisos, estudos científicos e alguma futurologia, se predispõem numa contínua conquista de terrenos marítimos em prol de um rápido devaneio economicista, em vez de uma sensata e lógica visão que mire a protecção daqueles que por cá ficam, como por exemplo os nosso filhos e os filhos destes. Mas que esperava eu?! Numa terra onde predomina a indolência de ideais, questões filosóficas não se colocam. Só aos grandes é permitido tal quimera, e esses não proliferam por Vila do Conde.

 

 


publicado por siX às 15:08
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