UM BOM FIM DE ANO!!!
É quasi unânime nesta coisa dos blogs, nós, armados aos cucos, extrairmos do fundo das memórias que persistem em não nos largar e expô-las sem o mínimo de preconceito, o que de melhor e pior ocorreu por esta bagunça fora. Já aqui, num diário anterior, apontei algumas situações, claro, de memória. Faltaram as locais...
E assim de memória (mais uma vez), começo por destacar o Prémio Nacional de Arquitectura atribuído a Vila do Conde pelo projecto de requalificação da zona envolvente ao Mosteiro de Santa Clara e que foi projectado pelo arquitecto vilacondense Maia Gomes...
Não vale a pena bater mais no ceguinho (Siza Vieira)... O que não tem remédio, remediado está, não é?!
Outro ponto positivo para Vila do Conde, é o reconhecimento pelo trabalho árduo em prol do ambiente e na defesa da ROM pelos Amigos de Mindelo, onde Pedro Macedo, seu presidente, se destacou como principal protagonista.
Aliás, os Amigos parecem estar sempre envolvidos numa série tipo B, com altos e baixos derivado de um enredo por vezes complexo, outras vezes demasiado fraco. Deve ser por esta e por outras que me enviam fotos assim,
e, garanto, eu não tive nada a ver com isto! Aliás, até agradecia que me explicassem essa história dos "tachos"...
Aspectos negativos caíram como sombras sobre os políticos mais destacados de cá do burgo. Não se fizeram grandes ondas, visto que afectavam os principais líderes dos partidos rivais, e ainda bem! É por isso que passo esses passos em volta, como o Herberto Helder, e me dedico ao corpo o luxo e a obra... E assim, dedico a minha atenção à ética, palavra que tem cada vez menos sentido de figurar no dicionário português.
Espantou-me o discurso pobre do Paulo Carvalho, no momento da sua reeleição para presidente do clube de todos nós, o Rio Ave.
Penso que, no mínimo dos mínimos, ninguém devia aceitar ser presidente de nada com menos de 50% de escrutínio, pela tal questão de ética. Ao Paulo Carvalho não o afligiu que os sócios se estivessem a marimbar para ele, e em resposta o presidente marimbou-se para os sócios. Boa!!!
Mas nem me vou referir ao caricato da sua comparação dos resultados (cerca de 90 eleitores num universo de 3 mil e tal) às eleições políticas nacionais... Preocupante é a falta de objectividade em elevar o clube à divisão que merece, a Primeira! Falar em "alinhamento financeiro" (?) e em "recuperação do prestígio desportivo" (!) sem dizer como, não demonstra nada, excepto algo de muito feio que vou evitar dizer. Mas não contente com o desbravar de novos terrenos, o pretender recuperar o clube financeiramente ao mesmo tempo que desvaloriza o regresso à 1ª Liga, deve ter baralhado todos os conceitos que o Carlos Costa, seu antecessor, possui de uma Gestão com objectivos bem definidos! Deve ter sido por isso que bateu com a porta, em face dos novos critérios de gestão do clube...
Muito mais fica por dizer, mas não há espaço... nem tempo. O famoso hospital que teima em não sair do papel, o presumível fecho da urgência hospitalar, o empreendimento optimist em Azurara, a marginal negra digna de um filme gótico, tudo episódios que marcaram negativamente a sociedade vilacondense no decorrer de 2006.
Para terminar esta posta longa, vou falar em música. Desta vez não vou definir os 10 disto ou daquilo, mas apenas um.
O disco dos Arctic Monkeys, Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, é uma lufada de frescura no que se faz por aí. Está lá tudo: as guitarras, o talento combinado com o trabalho, a secção de ritmo fabulosa e que suporta o som das guitarras, uma demonstração de que o Rock está mais vivo do que nunca...
A nível nacional, gostei muito do último do The Legendary Tiger Man, Masquerade...
Que posso dizer? Sou um fã confesso do Paulo Furtado! Não acho que o disco desbrave novos caminhos no género Blues, mas aprecio toda a estética que o Paulo imprime, não só na música, como em todo o aspecto criativo que o rodeia... e também porque adoro Blues.
A nível local, espera-se com expectativa o novo disco do Paulo Praça...
E já que estamos numa de música, apetece-me falar de James Brown, que neste momento deve estar a berrar às orelhas do demo espantado: Wow, I feel good... Uma perda para a música, aquele que será sempre lembrado como Mr. Soul...
E assim termino esta posta enorme, com um vídeo de Mr. Soul retirado do site da You Tube, que estranhamente ou não, ganhou o prémio Best Invenction 2006...
MR. SOUL
Finalmente, a última sexta-feira do ano... Já estava farto fartinho do 2006 e um ano novo sempre significa mudança, e é de mudança ou mudanças que estou mesmo a precisar! Portanto, fora com o 2006 e venha lá o 7.
Para comemorar este dia, esta última sexta-feira, fui até à feira!
Estava apinhada de gente supersticiosa... Eu não! O meu objectivo passava por comprar uns filmes aos ciganos, o que fiz sem mágoa na alma. Essa fica com o 2006...
Gosto da feira de Vila do Conde, das suas cores
e dos pregoeiros que nos enchem os ouvidos com as suas ladainhas de sempre.
Fotog. by Repórter Xis
Bem... para o ano há mais!
Ah! Não me posso esquecer desta! As fotos são do Repórter Xis, que assim retorna à casa que o viu nascer. Diz ele que a experiência com o seu blog foi um falhanço. Bem feito! Mas eu sou generoso e abro as portas a este filho... filho... hummm... pródigo?!
O Quasi-Diário tem sido objecto de tráfego abundante, tanto como o frio que se sente, a chuva que cai, a neve das terras altas. Só ontem, por exemplo, o blograting assinalou 776 entradas, um número bastante impressivo. A todos, agradeço a óptima prenda de Natal.
Assim sendo, só me resta desejar aos que cá vêm, os que hão-de vir, os críticos, os que comentam, os que não comentam, amigos, pouco amigos, os indiferentes, os diferentes, cristãos católicos, ortodoxos, judeus, xintoístas, islamistas, panteistas, politeistas e monoteistas, hinduistas e budistas, confuncionistas e taoistas, cabalistas e ocultistas...
enfim, a todos, um Santo Natal.
"O sucesso de Vila do Conde não vem assentando na concretização desta ou daquela obra, mas sim por via de um desenvolvimento harmónico e sustentado distribuído por todo o concelho." (via TA)
Mário de Almeida no TA, presidente da câmara de Vila do Conde, sempre sustentado por uma espantosa harmonia de pensamentos...
Ao nosso Tio, que Deus o guarde por muitos e bons anos, deixo esta sugestão para presente natalício. o livro de Miguel de Cervantes, "D. Quixote de la Mancha", do qual retiro este pequeno trecho:
Quando nisto iam, descobriram trinta ou quarenta moinhos de vento, que há naquele campo. Assim que D. Quixote os viu, disse para o escudeiro:
- A aventura vai encaminhando os nossos negócios melhor do que o soubemos desejar; porque, vês ali, amigo Sancho Pança onde se descobrem trinta ou mais desaforados gigantes, com quem penso fazer batalha, e tirar-lhes a todos as vidas, e com cujos despojos começamos a enriquecer; que esta é boa guerra, e bom serviço faz a Deus quem tira tão má raça da face da terra.
Em 1979, o ganso branco progressivo mais conhecido pela marca tabagista Camel, poisou no Porto. Os Camel tinham acabado de lançar "I can see your house from here", um disco polémico mais pela capa que pela música (a capa mostrava um astronauta crucificado virado para a Terra).
Bom, o meu disco favorito era o Snow Goose, um disco progressivo lindíssimo, inspirado na história do escritor Paul Gallico,
E onde a guitarra de Andrew Latimer sobressaía. Estava criado um novo mito.
Andrew Latimer em plena actuação no pavilhão Infante Sagres
Adorei o concerto. Apesar de o disco que deu origem à tournée ser o mais comercial, acreditava que iria ouvir temas dos meus favoritos, e não saí desapontado.
Andrew Latimer, simplesmente, arrasou. Que grande guitarrista!!!
RHAYADER GOES TO TOWN
No meu acervo fotográfico sobre Vila do Conde, encontrei estas duas fotos datadas de 1928 da fabulosa Igreja Românica de S. Cristóvão de Rio Mau.
A razão particular que me leva a colocar aqui esta série de fotos, é o actual formato da Cruz Orbicular (mais conhecida pela Cruz dos Templários) que encima a capela. Note-se que em 1928 a capela era dotada de campanário (que hoje não existe) e a capela encimada por uma Cruz Latina.
Vista actual da Capela S. Cristóvão
Aqui fica esta curiosidade. Qual a Cruz original? A Latina, por ser mais antiga? É óbvio que num período de restauração da capela, alguém optou por encimar a capela com a orbe dos templários, talvez pelo facto de ela se encontrar representada em seu redor. Ou será que substituiram a Latina por mero facto histórico, ou seja, a original ser na realidade a Cruz dos Templários?
Um bom tema de conversa para uma noite de Natal, não?
Para quem quiser conhecer mais pormenores sobre esta enigmática Capela construída por um Indignus Sacerdos, pode clicar aqui e acoli...
Ainda é cedo para discorrer sobre o que de bom e mau ocorreu por este mundo. Mas na incerteza de que possa vir a postar novamente até ao final do ano, vou aqui fazer um ponto de situação, nada fantástico. É usual falar sobre livros, cinema, música, política, numa toada séria e pregmática. Eu sou um tipo sério e pragmático. Mas farto de o ser, aqui vão algumas opiniões...
Fiquei chocado com o corte orçamental na Cultura do Porto. Bem, a opinião de Rui Rio achar um desperdício a distribuição de verbas a grupos que enchem salas de espectáculos com moscas, não é de todo descabida! É, de facto, um desperdício de dinheiros públicos.! Mas não concordo com o corte radical. É responsabilidade da Câmara do Porto o saber separar as águas, dos que mostram talento dos que não o têm, no fundo, distinguir os bons dos maus. Esta iniciativa peregrina do autarca do Porto de enfiar tudo e todos no mesmo saco ficará para sempre ligada à ocupação do Rivoli, por muito que este afirme o contrário. O homem tem mesmo maus fígados! Para os artistas, aqui fica um conselho: amigos, mudem-se para Gaia...
Outra mesquinhice me incomodou este ano: o encerramento de escolas e maternidades.
"Fecham-se as maternidades com o objectivo de uma melhoria no sistema de saúde" ou, "Fecham-se as escolas tendo em vista um melhoramento do sistema de ensino", afirmaram os ministros fulano e sicrano do alto da sua sabedoria. E, na realidade, têm-se verificado melhorias... melhorias no pessoal que trabalha no serviço de ambulâncias, que agora se vê no papel de parteiro em regime full-time (amanhã, quando perguntarem a fulano o local de nascimento, será vulgar ouvir "entre a estrada 118 e 234").
Quanto ao facto de enviarem crianças para establecimentos de ensino a dezenas de km de casa, quando saiem de manhã e chegam à noite e apontá-lo como positivo, é tapar o sol com a peneira.
Certamente, só eu acho esquisito que o encerramento de centenas de escolas e maternidades cumpram o objectivo de melhorar seja o que for. Mas esse sou eu, que até sou pequenino...
Ah, não me posso esquecer da personagem mais mediática a nível planetário: o Senhor George Bush.
Acho cada vez mais piada a este personagem, um verdadeiro escuteiro, quem sabe se o último. O reconhecimento tardio do falhanço a todos os níveis na reconstrução de um Iraque cada vez mais em pantanas, é hilariante e triste ao mesmo tempo. Ver George Bush a debitar mentiras atrás de mentiras é um espectáculo, só comparável ao do antigo ministro da informação iraquiano Mohhamed Saeed Al-Sahaf, de triste memória.
Tenho cá para mim que um laço invisivel une estes dois...
Por falar em mentirosos, também por cá temos um valente digno de menção: o Primeiro Ministro Sócrates ou Pinóquio. Como foi possível colocar um mentiroso no poder? Só mesmo neste país...
Esta posta já vai algo longa, de forma a que me vou abster de falar em cinema e música. Ficará para outras postas. Vou terminar com uma referência ao mercado livreiro. E assim, de verdadeiras obras dignas de menção nos compêndios escolares da próxima geração, não aponto um, mas sim três!!! Fantástico, não é? Logo três, a saber:
"Sob o Signo da Verdade", de Manuel Maria Carrilho, e onde o autor acusa tudo e todos pela sua derrota nas eleições para a Câmara de Lisboa, "Percepções e Realidade" de Pedro Santana Lopes, que procura justificar o pontapé que apanhou de Sampaio através de uma congeminação obscura de poderes onde só faltou o Papa, e o "Eu, Carolina", de Carolina Salgado, que se envolveu com o Papa em uma noite de calor... ou no Calor da Noite, só para o tramar!
Tudo obras que primam pela especificidade e qualidade de conteúdo de gente que, por este ou aquele motivo, saiu fodido e sem glória de situações em que se envolveram. Um grande passo atrás na Cultura, penso eu de que... Só assim se compreende que o prémio carreira atribuído pelo Casino da Póvoa, numa demonstração de puro mecenato, a um pintor de destaque como Nikias Skapinakis
e que contou com a presença da Ministra da Cultura, tenha sido ignorado pelos órgãos de comunicação, mais interessados nas discrições das flatulências de um dirigente desportivo por alguém cujo cérebro deve ser da matéria que origina tais odores...
Nesta época do ano, é normal trocarem-se cartões de boas festas. Muitos acham que é uma pirosice, coisa do passado. Bom, eu não acho. Julgo até ser salutar numa altura em que o mundo roda às avessas e é sempre fantástico saber que alguém se lembra que existimos.
Obrigado, Pedro. Desejo que o ano 2007 seja o ano que encerre todas as polémicas de vez porque afinal... só há uma terra.
Obrigado, Cristin@... Boas festas, fotógrafa...
Obrigado, Maria Papoila... Boas Festas!!!
É lamentável, mas este blog chegou ao fim... de um iato propositado.
Não me é de todo possível criar seja o que for estando eu com o pensamento ocupado em outra fonte (não de rendimento, note-se), tal como o blog! Claro que o blog não vai acabar. Espero poder continuar ainda durante uns bons anitos, até ficar com as pontas dos dedos gastas de tanto polimento incapaz de uma impressão digital...
Deixo esta prenda que a Cristin@ me ofereceu, retirada da varanda de sua casa. Extraordinária a varanda da Cristin@...
O quinzenário Terras do Ave mudou de director. Saiu Rui Silva e entrou Isabel Moreira. Anunciaram-se mudanças no jornal. Sou assinante há bem mais de uma década do dito jornal e tenho a legitimidade de “leitor”. Nesta coluna tenho defendido um jornalismo local, plural e na medida do possível isento. Não há solidariedade política, em pleno século XXI, que justifique a continuação do actual estado do jornalismo local. Fiquei com expectativas (?) de mudanças efectivas e não apenas de forma. O primeiro número da nova direcção baniu qualquer expectativa. Paciência, continuamos para “bingo” e com o “ping-pong”.
Abel Maia, dissidente, filósofo, amnésico... enfim, qualquer coisa!
Como estamos em plena época natalícia, e à imagem de posts anteriores, não queria aqui deixar de sugerir para prenda a este amigo, mais um livro: O Livro de Tao, de Lao Zi. Dele retiro este pensamento sábio...
Aquele que se põe em bicos de pés não está seguro.
Aquele que caminha com grandes passadas não chega mais depressa.
Aquele que apenas confia nos seus olhos pode não ver claramente.
Aquele que se convence estar sempre no caminho certo pode não distinguir o certo do errado.
Aquele que se sobrestima a si próprio não merece crédito.
Aquele que a si mesmo se considera superior não está qualificado para dirigir.
artigo... aqui!
Em matéria de futebol, nada mudou. O FC Porto continua a ser o único clube português entre os eleitos, o Benfica conseguiu a UEFA, e o Sporting, definitivamente, não consegue afastar a malapata que o persegue há anos pela data natalícia.
Estou feliz!!!
Apanhei os Uriah Heep em 1980 em plena tournée do Conquest, uma banda que tocava um hard-rock melódico e, como tal, indispensável nas festas de garagem que se faziam por cá.
Sinceramente, não guardo grandes recordações deste concerto. A única imagem que eu retive na memória, foi a do enorme cabelo de Ken Hensley no ar devido a uma ventoinha quando o man estava nos teclados, o que lhe conferia algum dramatismo.
Ken Hensley
foto retirada do livro "5 anos de rock em pt"
Temas como Gipsy e Wizard fazem parte do meu imaginário. Fantástico que esta banda ainda hoje se mantenha em actividade e se encontre actualmente a gravar um DVD, pensado no enorme Magicians Birthday, de 1972.
Indispensável o Acoustically Driven em qualquer cdteca que se preze de o ser...
THE WIZARD
"A participação reduzida dos sócios (96 num universo de pouco mais de 3.000) nestas eleições têm também paralelo ao nível das eleições políticas realizadas em Portugal."
Paulo Carvalho, presidente do Rio Ave FC... reinventando-se!
A este "camarada", o Quasi-Diário sugere como oferta de Natal o livro "A Arte da Guerra", de Sun Tsu, do qual retiro este pensamento pleno de sabedoria oriental...
Existem cinco factores que permitem que se preveja qual dos oponentes sairá vencedor:
- aquele que sabe quando deve ou quando não deve lutar ;
- aquele que sabe como adoptar a arte militar apropriada de acordo com a superioridade ou inferioridade das suas forças frente ao inimigo ;
- aquele que sabe como manter seus superiores e subordinados unidos de acordo com suas propostas ;
- aquele que está bem preparado e enfrenta um inimigo desprevenido ;
- aquele que é um general sábio e capaz, cujo soberano não interfere ;
Eu não simpatizo com Manuel Pina. Não aprecio o que escreve, tão pouco compreendo a razão porque o faz. Mais incompreensível, ainda, a razão porque o Jornal de Notícias encaixa a verborreia de palavras, mesmo que na última página, própria de um sujeito tacanho, nada pitoresco.
Um indivíduo que, deduz-se pelo seu artigo no JN, tem dificuldade em aceitar que outros, porque descendem de uma linhagem secular que tanto contribuiu para o enriquecimento e grandeza da História, tenham agora opinião sobre as mais diversas matérias que assombram o quotidiano.
Manuel Pina, nascido no berço da República, não quer ouvir falar da Monarquia. Acha indecente que se propale tal, um insulto a Teófilo, Sidónio, Mário e Cavaco. Não se revê na imagem de um Rei, tão ou mais legítimo representante do Povo que qualquer presidente da república, e sim nos fantoches que se representam a si próprios, porque é desses que a República vive. Tão pouco vê inconveniente que vivam como príncipes em casas que foram de reis.
Não, definitivamente não gosto de Manuel Pina. Não gosto de gente que estranha uma opinião positiva de um democrata feito como o Manuel Alegre sobre um hipotético referendo de escolha entre a Monarquia e a República, porque na sua sabedoria tal não seria "natural", esquecendo Manuel Pina que em Democracia quem escolhe é o Povo.
Manuel Pina quis ser espirituoso, numa quase cantiga de escárnio e maldizer em torno de Reis e Duques. Conseguiu-o sob a forma de uma sena, ou cena... triste.
até sempre, kafka... a blogosfera não mais será a mesma sem a tua presença.
que os ventos te sejam favoráveis nas tuas novas aventuras e projectos!
video by Karimsal in Vila do Conde 2006
Agora vou até ao Ramiro deitar abaixo umas bejekas...
Bom fim-de-semana.
Em Outubro de 2004, referi aqui o fascínio que sempre senti pelo centenário edifício dos Socorros a Naúgragos, que ainda (pasme-se) cumpre a sua obrigação através de homens íntegros e valorosos. Hoje, no jornal O Primeiro de Janeiro, um texto excelente faz referência à sua história, às dificuldades do presente e interrogações relativas ao futuro da estação e sua sobrevivência.
Segundo o Capitão do Porto de Vila do Conde, as obras de restauração recentes (telhado e janelas) não são suficientes para manter o posto a trabalhar com a eficiência desejada. De acordo com as suas palavras, é necessário refazer a rampa de acesso às embarcações à saída da estação ou de uma grua que permita colocar as embarcações na água, necessárias e urgentes num processo de salvamento, em que o tempo conta.
Pelo que parece, os dinheiros para uma obra que não me parece ser de todo dispendiosa, não aparece. O Capitão bem tentou que tal obra fosse incluída no âmbito do Progra Polis, mas não obteve êxito.
É, no meu entender, que a requalificação do Posto deve ser efectuada até porque, como o Capitão muito bem lembra, a criação de uma marina está em andamento, o que significa um aumento do tráfego marítimo.
Pelo que aqui fica a minha sugestão aos jornais da terra, que existem não só para atrapalhar os movimentos dos "outros", mas também para prestarem serviço público, que criem uma conta especial de angariação de fundos que permita a recuperação total do Posto.
Se todos contribuirmos com algo, tal não será impossível, nem dependerá de vontades políticas...
Impossível falar de música celta sem referir um dos seus maiores vultos, alan Stivell, considerado o fundador do movimento musical celta contemporâneo
Vi Stivell por duas vezes, ambas em edições diferentes do Intercéltico. O primeiro concerto, num misto de fusão entre o tradicional e o eléctrico, e...
o segundo, mais intimista e tradicional, em que alan encantou tudo e todos com a sua voz, acompanhado apenas pela harpa céltica. É deste que guardo melhores recordações.
Alan Stivell tinha acabado de lançar "The Mist of Avalon", um disco obrigatório que nos transporta ao mundo das lendas do Rei Artur e Camelot. Assisti com um sorriso ao discorrer da história da Dama do Lago, de Guinevere, de uma Camelot que não sabemos se existe, de vitórias celtas grandiosas e tristes derrotas, numa mistura do inglês corrente com o bretão de outrora, sendo que muitas das canções foram cantadas neste dialecto.
E sabem que mais?... Tri Martolod!
"Se estarmos no mundo passa pela diária avaliação dos nossos círculos de amizade e profissionais imagine-se o que será ser avaliado por estranhos, sermos avaliados pelo “diz que se disse”, enfim sermos avaliados por quem muitas vezes nem sonha o que é avaliar. "
Alex Raposo do CDS/PP, no PJ... em depressão pré natalícia.
O Quasi-Diário sugere como prenda de Natal para o Alex Raposo, o livro "Assim Falou Zaratustra" de Nietzche, do qual retiro esta pérola de sabedoria:
Das Alegrias e das Paixões
"Meu irmão, quando possuis uma virtude que é tua, não a possuís em comum com ninguém."
artigo no PJ... aqui
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