coisa nº 14
Mais uma vez estou sem assunto. Sem assunto? Não é bem assim! Para quem o não tinha, já escrevi uma série de palavras! Mas estas só por si, julgo, serão insuficientes para satisfazer aqueles que vêm no Quasi-Diário uma referência quasi obrigatória de o visitarem diariamente...
Bem, isso traz algumas responsabilidades, para quem mantém este lugar escuro tenebroso por vezes nubloso de umas pitadas de humor sarcástico. E, verdade seja dita, de responsabilidades estou eu farto farto farto... No entanto, não deixo de cá vir! É curiosa, esta minha fixação por uns megas de bytes perdidos algures num servidor de um qualquer cyber-guy, concerteza coberto de pó e teias de aranha e cotão de rato e caganitas de mosca e... e... e...
Pensando bem, era mais feliz quando não tinha que me repetir três vezes. Coisas da velocidade com que salto de computador para computador e percorro circuitos, escravo das novas e sedutoras tecnologias. E sinto pena daqueles que me procuram a pedir ajuda, que os introduza no “novo mundo” dos bits & bytes. Aviso-os sempre que a transição é rápida e indolor, mas depois de lá entrar não há fuga possível. Quase sempre respondem com cepticismo e depois é vê-los pela noite dentro, expectantes, agarrados ao teclado em mensagens instantâneas de paleio fútil.
“Bem-vindos ao clube”, penso.
Nada a fazer! Nada a fazer...
Foi em 1980 que os UFO pairaram sobre o Infante de Sagres e aí decidiram premiar-nos com um belo espectáculo... Eu disse belo? Bom, poderia ter sido, não fosse um tipo todo banzado dos cornos lembrar-se de atirar cerveja ao enorme guitarrista que é Fast Eddie Clark, que viria a fazer parte da formação dos Motorhead.
Fast Eddie não gostou mesmo nada de sentir a sua longa cabeleira vilipendiada por um atrasado mental e, juntamente com Phil Mogg (o vocalista), abandonaram o palco.
Devo dizer que os UFO estavam em fase descendente, depois da saída do virtuoso guitarrista que foi Michael Schenker (ex Scorpions). No entanto, eram considerados uma das grandes bandas de Hard-Rock americanas que, juntamente com os Grand Funk Railroad, rivalizavam com os britânicos Deep Purple e Black Sabbath.
foto retirada do livro "5 anos de rock em portugal"
Bem, alguém da organização os convenceu a regressar. A coisa estava a ficar pesada e os ânimos exaltados, pelo que não punha a mão no fogo por nenhum dos elementos da banda.
A partir daí, assisti a um bom espectáculo de rock puro.
Que mais poderia eu querer?
LET IT ROLL
O notável Presidente da Câmara de Póvoa de Varzim, Macedo Vieira, passou-se com a blogosfera polaca e promete levar tudo e todos a tribunal... Diz ele que se sente beliscado!
foto via povoa online
De acordo com a notícia veiculada no Povoa Semanário, o primeiro blog a ser atingido pelo punho pesado do autarca é o CÁ 70 de Silva Garcia, que é vereador do PS.
Não contente, Macedo Vieira promete perseguição feroz aos anónimos, pelo que contactou um advogado da Califórnia, surfista e fã dos Beach Boys, para iniciar um processo de investigação que detecte os anómalos... :-)
No alto da sua sabedoria, Macedo Vieira mostra-se um crente na Justiça portuguesa. Diz ele que esta "funciona mal, porque é lenta. Mas funciona..."
Assim se espera!
s¿X K Dick regressou agora de uma viagem ao amanhã, e trouxe consigo um dos mais bem guardados segredos relativo ao renovado jornal Terras do Ave, que estará amanhã nas bancas: o seu novo logotipo.
Ei-lo...
Pedro Brás Marques, presidente do PSD vilacondense, anda preocupado com os chineses. Fica-lhe bem essa postura, esse interesse pelos desígnios e segurança da comunidade chinesa que paira lá para os lados da Varziela. Vai ao ponto de considerar a zona como um centro comercial gigantesco com direito a marca própria, a qual designa de Parque do Oriente! Bravo!
Eu não simpatizo com a comunidade chinesa, demasiado fechada sobre si própria. Não se integram, desprezam o nosso sistema social, vivem de acordo com as suas regras e não contribuem para o desenvolvimento do país. O único dinheiro que deixam por cá é aquele que fica nas mesas de jogo dos casinos, e não se entende muito bem como o conseguem. Até há bem pouco tempo, as autoridades portuguesas estranhavam o facto de não existir nenhum óbito declarado, pelo que se propunham a investigar o caso. Ou seja, ao contrário dos comuns mortais, esta gente não morre. Oficialmente, estão registados na Varziela cerca de 600 chineses, mas dizem as más-línguas que outros tantos lá vivem ainda por registar... E as lojas, abertas em qualquer ponto da cidade e com rendas mensais altíssimas, não parecem incomodar estes pequenos seres de olhos oblíquos. Repletas da bijutaria barata a que nos habituaram, têm como principais clientes as moscas. No entanto, não fecham!
Não, não simpatizo nada com esta gente. Nem se subentenda como xenófoba esta minha posição. Nada disso. Tenho o máximo de respeito por todas as raças e credos. Mas eu não apoio esta invasão que penso ser tudo, menos pacífica. Sempre achei que nesta deslocação massiva de pessoas a nível global existe alguma premeditação obscura, não fundamentada pela necessidade.
Mário Cesariny, um dos vultos da poesia, pintor surrealista maior, e amigo de Bretton entre tantas outras coisas, faleceu e foi a enterrar na maior das indiferenças. Os meios de comunicação deram-lhe o merecido destaque, mas não os seus pares.
Na derradeira homenagem, apenas três artistas plásticos compareceram. Assim é este país, pequenino com gente miudinha, que olha com inveja a rara estatura conquistada por direito próprio, que nem na morte conseguem disfarçar...
O Caso Camarate volta a ser mais uma vez notícia e, como é já habitual, pelos piores motivos. Então não é que um dos famosos suspeitos, de nome José Esteves, tem agora o descaramento de afirmar ter sido ele o construtor do engenho explosivo que vitimou o então Primeiro-Ministro Sá Carneiro e o Ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa, com todas as consequências políticas daí resultantes para o país, e que ainda hoje são visíveis?!
“O objectivo era provocar um susto”, afirma Esteves do alto da sua verborreia, como de uma piada de mau gosto se tratasse. Bem, o susto foi de morte e, agora que o caso prescreveu, o alegado fabricante de bombas artesanais em crise de consciência, ou então motivado por sentimentos mais metálicos (acredito que neste momento, não devem faltar propostas de editoras livreiras para que conte a sua versão da história), vem publicamente afirmar: FUI EU!
Agora, que finalmente alguém deu a cara neste imbróglio pelo qual ninguém se preocupou em investigar convenientemente, seria interessante saber quem encomendou a bomba e quem, por fim, a levantou!
Será que o Esteves vai ter tempo para “respirar” sobre o assunto?
Luís Filipe Vieira, o patrão do maior clube do mundo e do sistema solar, pairou até às instalações da Liga Profissional de Clubes munido do famoso dossier que, segundo palavras do próprio (ou não?) vai abalar os "alicerces" do edifício do futebol. O presidente da Liga, Hermínio Loureiro, ao olhar para a pasta afirmou sentir-se "abalado". Um sinal da fragilidade dos alicerces.
Six K Dick, um viajante relativo e colaborador casual do Quasi-Diário, garantiu que nenhum dos membros do maior clube do mundo e de todas as galáxias é sequer referido.
"A pedido do deputado João Semedo e integrado numa ronda de auscultações das populações
bem como de Centros de Saúde e Hospitalares, no âmbito da discussão pública sobre o
encerramento de várias urgências entre as quais figuram a de Vila do Conde, foi realizada uma
audiência e visita aos serviços de urgência do Centro Hospitalar de Vila do Conde e Póvoa de
Varzim, acto que foi acompanhado por Armando Herculano do núcleo local.
Na audiência foram trocados pontos de vista técnicos do ponto de vista médico relevantes para
a apreciação do impacto do fecho da referida urgência no atendimento e na saúde de
vilacondenses e poveiros, bem como dados estatísticos do serviço das duas urgências em
funcionamento. Foi igualmente realizada a visita ao serviço de urgência da Póvoa de Varzim,
onde foi possível verificar as condições físicas do S.U., o funcionamento da triagem segundo o
'critério de Manchester' e o novo serviço informático de apoio ao acto médico e à gestão do
serviço.
De relevante e respondendo a uma inquietação do BE, foi-nos dito pela Administração do
Centro Hospitalar de que estava em equação a reformulação do espaço do S.U.,
designadamente a sua ampliação para a criação de um espaço específico para o atendimento
de pediatria, com o que esperavam ter capacidade reforçada e melhorada para acolher parte
do acréscimo de utentes em virtude do eventual fecho do S.U. de Vila do Conde.
Da audiência e visita, resultou o reforço da convicção do Bloco de Esquerda de que deve ser
mantida e reforçadas as valências do S.U. da Póvoa de Varzim, bem como a necessidade de
em Vila do Conde, haver um entendimento entre o Centro de Saúde e o Centro Hospitalar para
a manutenção de um S.U. básico que funcione 24h diárias."
coisa nº 13
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via Radio Foz do Ave
É, no mínimo... irónico, não?!
No editorial do último número da gazeta vilacondense, Terras do Ave, Rui Silva despede-se da direcção que ocupou durante quase dois anos, uma tarefa dificultada pela inevitável comparação ao legado sempre presente do seu antecessor Pedro Brás Marques, e anuncia modificações na reestruturação quer a nível interno, quer na reformulação do modelo, tal como o conhecemos.
O Quasi-Diário sabe que para o seu lugar está destacada uma jornalista, Isabel Moreira, uma menina oriunda de Felgueiras já com experiência neste sector e uma incógnita no que respeita à orientação política do tablóide que, como se sabe, nunca escondeu a sua preferência pelos obscuros meandros que se desenrolam lá para os lados da Praça da República. Eu sempre acreditei que a isenção ou liberdade de informação no meio jornalístico representam a melhor forma de servir, neste caso a comunidade ou comunidades a quem se dirigem. Basta ler o JVC para perceber que toda a bajulação em torno do actual presidente da câmara só tem um intuito: o de fazer perdurar o seu cargo indefinidamente, o que no meu entender não passa de um péssimo serviço prestado. Ninguém é assim tão perfeito!
A reformulação enunciada passa, certamente, pela alteração do modelo do jornal sob o ponto de vista gráfico. A qualidade do papel, a introdução de um novo logotipo, a alteração da primeira página e disposição das notícias, tornará o jornal mais atractivo e será uma aposta forte na captação de novos leitores e investidores.
Mas o objectivo mais ambicioso desta nova Direcção passa pelo alargamento do jornal à comunidade Poveira, deixando este de ser exclusivamente Vilacondense. É arriscado, sabendo-se o quanto os polacos são aziagos a tudo quanto respeita a Vila do Conde. No entanto, dada a proximidade e interesses comuns de ambos os municípios, esta aposta faz todo o sentido.
Mas tanta ambição tem, concerteza, um preço. Sendo o Terras do Ave uma Cooperativa de capital variável, que obedece a princípios cooperativos e sem fins lucrativos, a sua sobrevivência depende exclusivamente dos investidores. O aumento da despesa já deve estar devidamente calculado, mas o encaixe financeiro será sempre um factor de instabilidade quando depende da boa vontade de terceiros. Quantas vezes não assistimos à extinção de revistas e jornais, sempre pelo mesmo motivo: incapacidade financeira?!
Bom, o Quasi-Diário deseja todo sucesso à nova Direcção neste renascer do Terras do Ave.
Filme produzido por finalistas de Arquitectura Paisagista - Faculdade de Ciências da Universidade do Porto em 2005 no âmbito de um Projecto de Recuperação da Paisagem da Reserva Ornitológica de Mindelo (Vila do Conde - Portugal).
Apenas para lembrar...
É que, de promessas, está o inferno cheio!
Aqueduto do Mosteiro do séc. XVIII
Vi os Tubes por duas vezes. A primeira, em 1981...
Era a segunda vez que os Tubes aterravam em Portugal, mas a primeira que se dignariam a visitar o norte, e ainda bem. Eles tinham acabado de lançar o fabuloso "Completion Backward Principle" que os catapultou para o grupo restrito das «the greatest rock'n roll bands in the world».
Bem, os Tubes não eram uma banda normal. Todo o espectáculo obedecia a uma mega-produção que ía desde vestuário, cenários, bailarinas e tecnologia, sempre aliado a um excelente rock onde sobressaía a fantástica performance de Fee Waybill (só quem nunca viu Fee Waybill a actuar, chama a Iggy Pop animal de palco).
fotos retiradas do livro 5 anos de rock em portugal
Sexualidade, sado-masoquismo e ironia corrosiva qb nas letras das músicas, completavam o quadro.
Na minha opinião e por tudo o que aqui foi dito, este foi um dos mais fabulosos (senão o melhor) pop rock shows que passaram pela cidade do porto.
Vi os Tubes uns anos mais tarde, suponho que em 2001. A primeira parte foi preenchida pelos Mão Morta, e acho que no recinto estavam mais fãs destes do que dos Tubes. Foi estranho ver uma banda envelhecida, e sem a habitual encenação. O Fee Waybill ainda impressionou pela voz incrível que possui, mas o concerto não despertou grande entusiasmo.
Mas continuam a tocar "I Was a Punk Before You Were a Punk", o que não deixa de ser fantástico...
"Os últimos grandes impulsionadores da ambição do Norte e da Área Metropolitana do Porto foram o nosso conterrâneo Dr. Fernando Gomes e com toda a justiça o malogrado Prof. Vieira de Carvalho."
Abel Maia no PJ, a percorrer capelinhas... no fundo, um cómico
artigo... aqui
coisa nº 12
Quase todos os dias me dirijo ao café do Ramiro ao fim da tarde, para usufruir de 20 minutos que são só meus. Aí, leio um jornal ou revista, bebo a minha bejeka, ouço um pouco de música e, quando saio, sinto-me revigorado para enfrentar a carga de trabalhos que me ocupam até à meia-noite.
Um dos aspectos positivos do café a essa hora tardia, é que se encontra praticamente vazio, exceptuando um grupo de crónicos muito jovens que costumam ali assentar arraiais. Estão para ali sentados, não consomem, pouco falam uns com os outros, não escondem o tédio que os apaga, tão pouco a vontade em o contrariar. Uma estranha forma de estar...
Ontem, ao meu lado, sentou-se um casalito. Ele, um meia-leca imberbe monocórdico. Ela, mais alta e um rosto bonito. Devido à proximidade, não pude deixar de ouvir a conversa. Nem eu, nem os crónicos...
Ele: Ouve lá, naquela noite estavas fodida!
Ela: Sim, não estava a curtir.
Ele: Mas estavas fodida, porquê?
Ela: Sei lá! Não estava a curtir e sentia-me fodida!
Ele: Estavas fodida comigo?
Ela: Não. Estava fodida porque tive que procurar o meu irmão.
Ele: Eu senti que estavas fodida comigo. Ficas-te fodida por não ir ao jantar?
Ela: Claro que fiquei fodida, mas não foi contigo. Estava fodida com o Gonha.
Ele: O Gonha estava fodido nessa noite. Vê lá, ele entrou na sala e caiu. Desatou a rir e saiu de joelhos, o caralho.
Ela: Ele foi fodido.
Ele: Mas tu estavas fodida, porquê?
Ela: Não estava a curtir e sentia-me fodida.
E por aí fora...
Eu sei que a comunicação entre os mais jovens se processa de maneira diferente e que nós, os mais velhos, nos temos de adaptar, procurar entender a sua linguagem, diferentes exigências e necessidades. É fundamental, para se evitarem confrontos desnecessários, que a maior parte das vezes peca pela falta de compreensão de ambas as partes.
Mas saí dali a pensar que se esta amostra é representativa da geração futura, então o futuro irá estar mais hipotecado do que já está, ou seja, fodido! Espero estar enganado...
Nos anos 80, a música passava por uma autêntica revolução. Depois dos Sex Pistols, apareceram uma série de novos músicos que se distinguiam das bandas milionárias de então, demasiadamente preocupados com a sua estética conceptual e que nada tinham a ver com a nova realidade de uma juventude desesperada e sem emprego. De músicos como Elvis Costello e Graham Parker, um se distinguiu: Joe Jackson. O seu estilo daria origem ao som New Wave, que misturava a atitude punk com o rock e letras elaboradas.
Para mim, Joe Jackson era uma espécie de alien, sem cabelo e metido naquele fatinho domingueiro. Mas eu gostava imenso do seu primeiro álbum, "Look Sharp". Temas como "Sunday Papers" e "Is She Really Going Out with Him?" passavam na rádio a todo o momento e o som New Wave era o que se ouvia nas discotecas.
foto retirada do livro 5 anos de rock em portugal
Adorei o espectáculo. Nunca tinha visto tanta gente no Infante Sagres. Acho que foi o único concerto em que momentos houve que me senti literalmente no ar, de tal forma eu estava apertado. Inesquecivel a sua interpretação do tema "Sunday Papers"...
É com tristeza que mais uma vez sou testemunha da incúria prepetrada por gente ignóbil contra o desprotegido Rio Ave. Hoje de manhã, ao atravessar a ponte que separam as freguesias de Bagunte e Macieira da Maia, o rio corria branco de espuma, motivado por uma qualquer descarga poluente.
Infelizmente, não tinha na minha posse a máquina preservadora da realidade, para a poder captar.
É também lamentável que o acto criminoso tenha sido efectuado em terras vilacondenses. Estamos habituados a apontar o dedo acusador ao conjunto de empresas que têm os seus alicerces nas margens do rio lá para os lados da Trofa, mas não desta vez.
Seria urgente que uma entidade fiscalizadora da Câmara investigasse a proveniência desta descarga poluidora e denunciasse o caso às autoridades competentes. O prevaricador não pode, não deve ficar impune. Não seria justo.
Lembro que um dos pontos do discurso das várias facções políticas em pleno período eleitoral era o de aproximarem novamente os vilacondenses do rio, como era corrente em tempos idos.
Mas, alguém se aproxima de um esgoto?!
coisa nº 11
estou no café do ramiro a fazer tempo... coisa ingrata esta, o de estar a queimar tempo de barriga vazia, à espera! bom, tenho vinte minutos para escrevinhar qualquer coisa!!!
o benfica joga... mal, muito mal. ainda se arrisca a perder contra o copenhaga e passa a ver a liga milionária pelo canudo. claro, a culpa será sempre dos gajos do norte, não é?! estranha cena a do zé veiga declarar estar a ser vítima de um complot! tão a ver, mais uma vez os gajos do norte é que são culpados pelas maleitas dos dirigentes do clube encarnado. a continuar esta senda dos tipos encarnados gozarem a reforma aos quadradinhos e a escrever livros, não seria mal pensado deslocarem a prisão para os lados do estádio da luz! acho eu, que não percebo nada disto! e já agora, onde é que o homem vai desencantar cem mil mocas?! mistério...
até qu'enfim! alguém lá fora gritou golo, mas foi só para se divertir. mas eu não lhe faço a vontade, não me viro. a música ambiente está por demais sonolenta e chata, demasiados sons electrônicos e repetitivos conduzem-me a um passado distante em que achava que steve reich era o máximo... era a idade da parvoeira, da qual não sinto lá grandes saudades. fiz demasiadas asneiras que não são para aqui chamadas.
são quase horas de ir buscar a minha filhota ao ballett, e o benfica a desesperar... ah, o porto ganhou!!! uma chatice para os encarnados, que têm aquele ódio de estimação pela cor azul e branca. deviam estar orgulhosos! afinal, é o único clube com representação a nível de competições europeias!!! mas esses gajos não são portugueses, são mesmo encarnados.
aqui no ramiro tem um placard a dizer "blogs", que está em branco! esta malta daqui não deve gostar muito de blogs, acho. tem outro a dizer "sites", mas também não referencia nada. depois, pode-se ver perdido no placard o endereço do nelson daires, um fotógrafo que julgo ter uma exposição algures cujo tema são os fogos florestais do verão passado, a fazerem-nos lembrar o que se pretende esquecer. giro o site dos "vespa", a banda do irmão do moca. o seu baixista desapareceu para o brasil, numa altura em que a banda está ou vão estar em estúdio para gravar um cd... uma perda, porque o freddy toca guitarra baixo demais. enfim, chega de falar do placard que está demasiado pobre....
o benfica marcou. finalmente fez-se alguma "luz" no fundo do túnel, e ainda bem!!! neste momento em que estou a escrevinhar esta coisa, já marcaram três e o do penta azul respira de alívio!!! aliás, eu quero que o fernando fique muito tempo por lá.
bom, está na hora. desculpem a ausência de maiúsculas, foi para ganhar tempo. mas há quem ganhe a vida a escrever livros assim, portanto...
local(89)
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calixto(8)
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