Soube hoje através da rádio que o Estado está a pagar às vítimas do caso Casa Pia as indemnizações calculadas pelo valor máximo permitido, 50.000 Euros por cabeça... Ou seja, paga o Estado e pagamos todos nós, porque os acusados, esses, ainda não pagaram nada...
Soube ainda pela mesma rádio que numa zona considerada de Área Protegida, uns espertalhaços deram cabo de cerca de 30 hectares de árvores e plantas, ninhos e passarinhos, borboletas e casulos... E ninguém viu nada!!! Bom, ninguém é um pouco exagerado. Alguém viu, porque as obras pararam e agora até é notícia. Só que viram foi tarde demais, o costume...
E neste país faz-de-conta, o que não falta é imaginação. Então, não é que o camarada Pinóquio, quero dizer Sócrates, resolveu pedir aos delinquentes com atracção pelas armas de fogo, que as entreguem pacificamente? E logo num momento em que rebentou um escândalo com a suspeita de elementos da PSP envolvidos no negócio de tráfico de armas? Será que faz parte do Plano Simplex?
E este? Foi também um beijo simplex?
E assim vai discorrendo o tempo lá para os lados de S. Bento... Com muita, muita imaginação...
É assim que eu a vejo... diminuída.
Acerca-se sobre mim o véu da tristeza ao ver a terra dos meus antepassados assim devassada, perante a indiferença de tantos... e a cumplicidade de meia dúzia.
Depois de aqui ter colocado uma série de questões maioritariamente ignoradas, depois do meu afastamento voluntário, muito pouco li que provocasse a indignação ou sequer a interrogação perante a prepotência... perante o descrédito dos valores à 30 anos conquistados...
Assim vai a minha aldeia, assim é Vila do Conde...
Mas eu disse todos? Não. Uma mão cheia de irredutíveis bloquistas levaram o assunto ao parlamento, através da deputada Ana Macedo.
Fotog. by Repórter Xis
O requerimento ( que pode ser lido na sua totalidade e comentado no Forum Quasi Diário ) apresentado ao Ministro do Ambiente coloca três questões, que passo a enumerar:
Quanto a mim, este requerimento peca por tardio. Com maior facilidade observarei uma família de ornitorrincos a chapinhar alegremente num límpido Rio Ave que assistir à deslocação de 1 cm que seja do incrível empreendimento.
Mas a tristeza que teima em se apossar de mim, não advém só da construção deste incrível monumento ao capitalismo selvagem. Parece ser intenção do organismo camarário deitar abaixo a ponte que há dezenas de anos permite aos filhos de Azurara arrepiarem caminho à praia que sempre lhes pertenceu.
Esta não é uma ideia casual, tem uma intenção: o de transformar aquela zona num condomínio fechado de luxo, com um ribeiro malcheiroso a servir de fronteira... É a minha convicção. E é isto que me indigna, a falta de consideração e o desprezo votado aos azurarenses.
Azurara é uma terra de gente orgulhosa, nobre, com uma história rica de onde partiram marinheiros de coragem e soldados de bravura rara, que agora se vêem prestes a ser impedidos de calcorrearem as suas terras livremente devido a interesses imobiliários e com a conivência daqueles que um dia juraram perante a Bíblia defenderem os usos e costumes dos seus conterrâneos...
Antonio Pedro Ribeiro elege esta noite para fazer a sua Declaração de Amor ao Primeiro- Ministro, no café do Patheo...
Este é um dos primeiros lançamentos da novíssima editora do Valter Mãe, a Objecto Cardíaco que, curiosamente, não referencia o evento no seu blog...
«Apetece-me estar com a subversão. Com a crítica radical à ditadura do consumível, da mercadoria, do quantitativo, do défice. Apetece-me estar do lado da liberdade, da liberdade absoluta contra a ilusão da liberdade de compra e venda, da "sobrevida" que substitui a vida, do quotidiano insuportável, do tédio.»
A mim, apetece-me ouvir o Pedro...
A Máquina Preservadora da Realidade à muito que se encontra encostada desprezada abandonada, ao pó.
Uma aranha minúscula, negra, tece a sua teia vagarosamente, de acordo com os padrões matemáticos já tão intensamente discutidos em fóruns científicos por cabeças pensantes, que nada têm a ver com o tamanho do minúsculo cérebro que naquele momento a produz...
- Desculpa - digo, enquanto a empurro com suavidade. - Vai procurar outro sítio onde montar a tua armadilha.
A minúscula aranha desaparece num ápice, com a força que as suas pequeninas pernas permitem, para reaparecer no chão. Eu a observo a esgueirar-se por debaixo da porta que acessa ao terraço.
A Máquina está agora limpa da teia do pó, e reluz nas minhas mãos. Retiro o cartão carregado de memórias de viagens e momentos que senti importantes preservar e partilhar com o futuro.
Até breve...
A maior parte dos homens sabem bem o que significa esperar por uma mulher. É certo e sabido que se uma mulher marca um encontro para as 19:00 h, o ideal será aparecer às 20 para estar no restaurante às 21... e isto se não chover...
Tudo tem a ver com o ritual feminino, milenar, de que a mulher ao sentir-se bem com ela própria, ficará irresistível aos olhos do seu par, que ao primeiro contacto esquecerá as inúmeras vezes que olhou para o relógio, contando os segundos...
Para me compreenderem, nada melhor que dar uma vista de olhos ao clip do Louis XIV... Basta para isso clicarem em cima da foto...
O clip evoca a teoria de que o que vale é mesmo esperar... e não discutir...
recomeça aqui!
Porquê?
Porque me apetece...
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