Falando da relação entre Educação Ambiental (EA), Desenvolvimento Sustentável e Decisão Política...
Esse modelo político (vigente) já apodreceu. (...) deverá desaparecer e dar lugar a um sistema mais interativo, mais participativo, em que as pessoas possam ser conduzidas aos cargos públicos por mérito (meritocracia) reconhecido pela comunidade e não por somas fantásticas de dinheiro doadas por grupos interessados em eleger um deputado tal, um governador X, um prefeito y, para durante o mandato poderem usufruir o dinheiro público.
No mundo, urge a substituição desse grupo de inescrupulosos que, enganando os eleitores e burlando as leis, apoderaram-se da política (e, em seqüência, das comunicações e da economia) e transformaram o mundo no que é hoje. Há a necessidade do surgimento de novas lideranças, realmente comprometidas com o desenvolvimento de sociedades sustentáveis.
Costumamos dizer que a forma mais simples de verificar as intenções e a competência dos governantes é checar as condições de saneamento e proteção ambiental do município! É só ver de que forma a natureza está sendo tratada, e isso refletirá imediatamente a mentalidade de quem está à frente das decisões.
(Dias, G., In Educação Ambiental: Princípios e Práticas, São Paulo: Gaia, 2004)
...faço das palavras (de desabafo) do Genebaldo Dias as minhas.
Afinal, como já disse Paulo Freire (célebre pedagogo brasileiro), não existe pedagogia sem esperança.
Para trabalhar na área de EA, sem dúvida, há que se ter Esperança Sempre!
A meritocracia é ainda um sonho por aqui (e acolá)...
But, I have a dream.
Praia da Senhora da Guia e Capela
Branca Senhora da Guia
E das tormentas do mar...
Andam no alto à porfia,
Ronda a morte, negra e fria,
Em noites brancas de luar.
Ventura do Paço
Agora sinto que a blogosfera ficou na realidade mais pobre...
Álvaro Costa despediu-se do Via Rápida para enveredar por outros caminhos mais Elektrik... O famoso DJ Pasteleira termina com as suas divagações pelo mundo da música e do cinema e o modo por demais particular com que alucinava todos quanto liam as suas heresias.
As razões não interessam.
See u soon and gracias, Baru...
Fotog. by Repórter Xis
Uma das festas principais do Convento de Santa Clara era o Abadessado, que ocorria precisamente neste mês a 12 de Agosto, dia de Santa Clara, padroeira do Convento, mas a festa era feita na Matriz de Vila do Conde e na capela-mor que foi feita pelas freiras, pensa-se que para não perderem o direito de posse.
Por altura do Abadessado, era costume as freiras darem o mote aos trovadores, para glosarem. Consta dos registos a seguinte glosa:
A doze do mês d' Agosto
Não há forma nem maneira
De falar com uma freira
Se não depois do sol-posto;
Ainda assim, não é com gosto
Trazem a madre de fora,
E com fumaças d' incenso,
Metem a madre pr' a dentro.
Fotog. by Repórter Xis
Na continuação deste Pôr-do-sol, sei que amanhã o sol brilhará com a mesma intensidade de hoje. É por essa razão que crio mais um espaço a dar continuidade a este imbróglio que iniciei por brincadeira, faz quasi 2 anos... por estar bem disposto...
É um dos espectáculos mais belos da natureza, quasi espiritual e, ainda por cima, de borla...
No entanto, há quem se preocupe com o fim do sol. Tal como é hoje reconhecido que o famoso Big Bang deu origem à expansão do Universo, também uma série de cientistas se preocupou em calcular o seu fim, conhecido como Big Crunch, ou seja, o colapso final do Universo.
Um artista italiano ( Gianni Motti ) reinvindica o colapso para si, e inventa o Big Crunch Clock, um relógio digital, irónicamente a funcionar a energia solar, com 20 números e que faz a contagem dos cinco milhares de anos às dezenas de segundo que separam o sol da explosão. O objectivo de Motti é simples e impressionante ao mesmo tempo. Motti lembra-nos o quanto pequeninos somos e que o nosso destino está traçado pela própria natureza... no fundo, que não somos eternos...
Ao olhar para o famoso relógio do Pólis que se encontra em frente à rotunda que dá acesso a Vila do Conde, lembrei-me de propôr ao edil camarário a troca deste relógio pelo da invenção de Motti, para lembrar a nossa (sua) fatalidade. À medida que as autárquicas se aproximam, aumentam as acusações de parte a parte, as guerras de palavras, as críticas abusivas, a intromissão na vida privada.
Não era bem mais saudável os Santos Cruz, os Mário Almeida, os Pedro e os Bruno aproveitarem o privilégio único de se poderem deslocar à praia e apreciarem um Pôr-do sol... enquanto podem?
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