Na sequencia do “post” anterior e puxando um pouco pela memória, relembro a polémica criada em torno do antigo bairro que, de esquecido, passou a ser motivo de cobiça quando construíram a avenida que se transformou na principal via de acesso às praias de Vila do Conde. Existiram tentativas várias em realojar os moradores em um outro bairro, ao que estes recusaram, não restando às autoridades camarárias senão efectuarem obras de fachada, esquecendo-se do interior.
foto by siX
Eu até entendo os olhares sôfregos que rodearam (rodeiam?), o velho bairro. Não existe prédio em Vila do Conde que possua um espaço verde em seu redor como o que rodeia o bairro! Um luxo, nos dias que correm, se aliar a sua proximidade à praia.
O parágrafo contido no comunicado do Armando Herculano é revelador de como as entidades responsáveis lidam com determinado número de acontecimentos, quando contrariados nos seus intuitos:
“A câmara, que em tempos deslocava regularmente uma cisterna para retirar as águas, deixou de o fazer depois das últimas obras efectuadas no bairro.”
E nem vale a pena perguntar a razão porque o fazem! Já não vale a pena.
Mas os moradores do Bairro do Farol que estejam descansados. A época carnavalesca pré-eleitoral já começou e, tenho a certeza, a reabilitação do interior do prédio será uma realidade. Afinal, não são as Caxinas a galinha dos ovos de ouro do Tio?
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