Depois de um leve perfume a chantagem, o agnóstico recorreu à sua antiga Fé. Nas suas mãos estava o poder de decisão de uma de duas hipóteses: fechar para se proteger, ou ceder perante os Independentistas. Pesou os prós e os contras numa ponderação cuidada pois dela dependia o seu bem-estar e de todos os que dele dependiam. Olhou para a figura religiosa abandonada na parede e tomou uma decisão. Ligou ao seu velho amigo Sombra e deu instruções precisas: toda a documentação que o comprometia devia desaparecer; quaisquer discrepâncias relativamente aos documentos comprometedores deviam ser assumidos pela organização; em momento algum o seu bom-nome deveria ser posto em causa e qualquer alusão deveria ser prontamente defendida pela organização. Só assim, os Independentistas manteriam a legalidade das suas funções. Desligou. Não esperou muito pela resposta.
- Os Independentistas aceitaram. – disse a Voz.
O agnóstico voltou a olhar a figura religiosa e pensou, «dEus é grande».
NT: qualquer semelhança entre esta ficção e determinada realidade, é pura coincidência.
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