De anonimo vileiro a 27 de Janeiro de 2007 às 19:38
Quem le este comentario parece que em Vila do Conde esta tudo mal. Nao compreendo como o senhor que é tão atento ás noticias e ao futuro da nossa terra ainda não mencionou o estudo que um jornal de renome nacional efectuou colocando Vila do Conde como a 10ª cidade com melhor nível de vida à frente de capitais de destrito.
A rival Povoa de Varzim que tantas vezes é comparada à belissima Vila do Conde pelo que sei nao esta na lista dos 40 + (nem a pedrinha escorregadia lhe levou a bom porto).
Penso que fui eu que mencionei que a pedrinha portuguesa é escorregadia. Nao disse nenhuma mentira ou secalhar o problema é do meu calçado. Como desportista considero-a desconfortavel, como cidadão com bons gostos considero-a bonita mas com custos de manutenção elevados para a manter com o mesmo padrao de beleza ao longo dos tempos!Para centros historicos acho lindissimo e devemos de a manter e pelo que denoto os passeios vilacondenses demonstram esse cuidado... (Pelo que constatei fui mal interpretado em relação à pedrinha portuguesa...) pois bem...acho que existe outro problema em relação à pedrinha. Numa extensao de 3 kilometros e com uma imensa largura nao deveria de ficar muito acessivel mas sou leigo na materia.
Penso que o projecto da marginal para uma zona de praias esta muito bem conseguido. Sao opinioes...
Em relação à nova mini-marina é a primeira pessoa que demonstra o desagrada em relação à obra. Pessoalmente considero a muito bem conseguida.

Boa noite.


De siX a 28 de Janeiro de 2007 às 20:31
Não sei de onde foi tirar essa ideia de q acho tudo mal. A única coisa q faço é, baseando-me no q vejo e nos meus próprios conhecimentos, capacidade analítica e o livre arbítrio de q muito me orgulho, efectuar um relato de acordo com a minha visão. Porque haveria eu de gostar de tudo o q por cá acontece, se não é essa a minha opinião? Não deveria ser assim? Será que vivo em algum estado dominado pelo medo ou devo recear algo? Você recea algo?! Quanto ao 10º lugar, se tivesse lido a resposta ao seu 1º comentário, não colocaria essa questão. Aliás, não entendo muito bem porque a opinião de um jornal deve ser obrigatoriamente tida em conta como se de algo religioso se tratasse. Se o dito jornal tivesse recambiado VC para a 40º lugar, qual seria a sua opinião? Mais, se a memória não me falta, Tavira ficou nos 1ºs lugares, penso... e a ser assim, até acho injusto para VC. Conheço Tavira, e a única coisa que me encanta por lá é a Ilha a sopa de peixe do Pedro. Quanto ao resto, pareceu-me sempre com problemas estruturais que nem em 20 anos estarão resolvidos... no entanto, diz-se q se vive bem por lá!!! Quanto às pedrinhas, (lá voltamos ao mesmo), foi o amigo que puxou o assunto. Já percebi que é um leigo na matéria e só as conhece pelos dedos dos pés... no entanto, se fosse atento ao q se escreve, apenas frisei o local das esplanadas frente aos cafés, e não nos três km! precipitação sua, eu entendo... e tb não o vejo a saltitar por cima das mesas... sabe, até acho bem o passeio junto ao mar. Quanto à marina, já disse q a acho bonita. A alternativa é que me parece ter sido uma escolha infeliz, mas o futuro o dirá, não é assim? Lembre-se do forte... Mais uma vez, agradeço a visita e o comentário. É sempre boa a troca de pontos de vista e são um incentivo à continuação do blog :)

boa noite


De Anónimo a 29 de Janeiro de 2007 às 12:13
Claro que não podemos afirmar que tudo esta bem em Vila do Conde esta em algum sitio do mundo? Nao me parece. So quero relembrar o que era Vila do Conde à 15 anos atrás e o que é hoje. Vila do Conde cresceu bem e com qualidade. Cresceu com um sentido onde esse trabalho esta a ser reconhecido em todo o lado.
Em relação ao que coloquei aqui em causa é verdade que os jornais nao tem grande credibilidade e neste Portugal faz me um pouco de confusão a credibilidade dos orgãos de informaçao, porque para as pessoas existe noticias que tem sempre grande credibilidade...por exemplo no caso do "apito dourado" onde tudo se escreve è limpo como a agua, e outros casos como este do estudo sobre qualidade de vida que nao tem credibilidade nenhuma... Fica ao criterio de cada um é verdade. Tirando esse estudo que aqui mencionei e analisando eu proprio a nossa situação e a situação do resto do país afirmo e repito...Vila do Conde é um dos locais mais bonitos para se viver e com grande qualidade de vida. Discorda? Então nao pode afirmar que conhece Portugal...ou a realidade portuguesa...

Nao mencionou aquele estudo mas podia ter relatado outra situação aqui no seu blog...

Podia ter colocado aqui uma noticia sobre uma visita estranheira recente à nossa terra...nesse nao pode por em questão a credibilidade! E o que vieram ca fazer? Analisar o restauro da parte antiga de Vila do Conde e pelos vistos saíram daqui muito impressionados! inclusive vão seguir o mesmo modelo para a terra deles... pois bem...aqui neste belo blog nem uma palavra sobre o assunto...e ja la vão uns 2 meses.



De siX a 29 de Janeiro de 2007 às 23:15
Mais uma vez, procura tirar coelhos da cartola, qual mágico, disparando ao acaso qual pat garrett e acaba por dar morteiradas no pé... a incapacidade de se exprimir racionalmente é, na verdade, cansativa, desculpe q lho diga. O descritivo do Passeio Vilacondense é bem real, baseado em factos e vivências, para os quais procurou ignorar ou assobiou para o lado e não refutou nem uma com consistência. Agarrou-se ao facto de Vila do Conde ser linda... é um facto, é linda sim, espero que assim continue. Mas já o era no passado e, ao procuarar ser melhorada, julgo q deve sê-lo com perspicácia, visão e sabedoria. Uns dias atrás tive a oportunidade de ouvir na rádio um arquitecto, daqueles não renomados, que disse o seguinte: autarcas ao fim de muito tempo no poder têm a tendência de alterar os espaços públicos de acordo com a sua própria estética, o que é um erro... E percebe porquê? Porque estamos a falar de espaços PÚBLICOS, que são pertença PÚBLICA. Os autarcas não são donos de nada, lembre-se disso. Por exemplo, não vejo a necessidade de construção na Quinta do Engº Carvalho, quando o espaço estiver devoluto. Você vê? Não vejo a necessidade da construção do empreendimento optimist na zona dunar de Azurara. Você vê? Assim como não vi a necessidade de criar uma marina pequena naquele local, colocando um ponto final nos estaleiros, uma herança que na minha opinião devia ser preservada, um aspecto único, turisticamente atractivo, quando não faltava terreno para sua construção em outro ponto, por exemplo à entrada da barra. Ao destruirmos a nossa cultura para a transformar em memórias, corremos o risco de Vila do Conde um dia se transformar num imenso museu a cheirar a bafio. Numa concersa aberta e inteligente, você deveria ser capaz de dizer "sim, mas ..." e expor o seu ponto de vista com consistência, mas não. Preferiu o caminho mais fácil, escarnecer do blog, dos seus colaboradores e todos aqueles que o apreciam e valorizam, o senhor-que-tudo-sabe. Pensa que gosta mais de VC do que eu e todos os que por aqui passam? Se conhecesse a filosofia do "belo blog", não faria insinuações descabidas de bom senso. O blog não esta ao serviço de interesses ou qualquer organização e o esforço que é dispendido para o manter há 4 anos tem sido hercúleo. E se o faço é por consideração aos que visitam este espaço, principalmente os que por esta ou aquela razão estão em outras paragens, mas mantêm o apego à terra e aqui encontram um espaço que também é seu. Você não imagina a quantidade de mails que recebo de vilacondenses que se encontram por este mundo fora... Como pode desprezar isso? E voltando ao esforço mantido pela constante actualização do blog, é verdade que eu não chego a todas. Por essa razão, me rodeio de colaboradores quando tal é possível e que preenchem algumas lacunas. Tem que ser, quando se sai de casa às 7 e se chega às 21, 22. Por essa razão, escrevo directo, a maior parte das vezes de memória porque não há tempo para pesquisas... e por vezes a memória prega-me partidas, como aconteceu com a questão das 10 mais. Apontei Tavira? Bem podia ser Beja :). Quero que saiba que este espaço sempre esteve aberto à discussão frontal, aberta e intelectual. Por aqui já passaram dirigentes e membros de diversos partidos que utilizaram este espaço na prossecução de uma ideia ou polémica, sem no entanto serem desagradáveis. É uma boa forma de estar, não acha? E quero que saiba quando no seu juízo achar que algo deveria ser dito e não o foi, não seja retrógado ao ponto de achar que foi propositadamente. Escreva um mail para o QD, q terei todo o prazer em o publicar.


De anonimo a 30 de Janeiro de 2007 às 01:19
Em momento algum tencionei ofender a dignidade de alguem e muito menos criticar o trabalho que tem vindo a ser efectuado por este espaço.A minha intenção nunca foi levar a conversa para um discurso ofensivo em algum momento. Se foi isso que dei a entender resta-me um pedido de desculpa.
Por falta de tempo admito que os meus comentarios têm sido feitos num raciocinio pouco pensado daí a falta de consistência que menciona.
Para terminar com esta troca de ideias relativamente a este assunto vou tentar ser o mais consistente possivel ja que disponho um pouco de tempo.
Venho praticamente todos os dias ao seu blog e começo a conhecer um pouco as suas ideias e a sua linha estrategica relativamente a Vila do Conde, onde nao me identifico claramente com ela. Vou responder por topicos os assuntos que mencionou na ultima resposta que me deu.

Relativamente ao arquitecto que ouviu na rádio não percebi onde tencionou chegar, em termos de espaços publicos penso que não pode aplicar essa linha de pensamentos a Vila do Conde. Temos varios exemplos bem recentes, repare: Praça Jose Regio, Parque João Paulo II, Praça jundo à Doca, os longos jardins da Alameda, Julio Graça, o novo espaço verde junto à futura avenida do Castelo são alguns dos exemplos de belos espaços publicos.

Relativamente à Quinta do Engº Carvalho sinceramente não conheco o projecto por isso não tenciono alargar muito a minha opinião. Reparo sim que neste tipo de projectos onde envolve areas com hectares de terreno haja sempre um investimento privado.Temos por exemplo o caso polemico que esta a acontecer na autarquia de Lisboa, temos tambem o exemplo do Parque da Cidade no Porto e em Vila do Conde é normal que aquela area tambem venha a suscitar varias opinioes.

Relativamente ao antigo estaleiro compreendo o seu ponto de vista. Questiono é se estava a dar rentabilidade a quem estava a explorar aquele sector.Compreendo que na sua memoria esteja o estaleiro sempre em mente, eu talvez ja nao veja assim, porque devo de ser de uma geraçao mais recente. Mesmo assim considero que o local vai ficar imortalizado com a colocaçao da Nau e a galeria relembrando os antigos estaleiros.

Por ultimo quero deixar claro que a intenção da minha participação é somente discutir os varios pontos de vista que cada um tem relativamente a determinado assunto e nunca entrar em guerras pessoais e muito menos ser ofensivo.

Gosto muito de frequentar o blog e tenciono continuar a faze-lo.




De siX a 30 de Janeiro de 2007 às 22:25
Ok.
Qdo ouvi o arquitecto referir esse aspecto (q julgo não ter sido de forma leviana, mas na prossecução de uma política de ordenamento e harmonia no interior das cidades levada a cabo pela Presidente da Ordem dos Arquitectos), lembrei-me de imediato do caso da doquinha. Durante estes últimos trinta anos, tricas políticas à parte, não guardo memória de um pronunciamento popular sobre as mais diversas actividades camarárias. No entanto, neste caso, o descontentamento (julgo não exagerar) foi quase geral. Os agentes camarários deveriam parar e repensar o assunto. Era a sua obrigação! Afinal, o lugar que ocupam provém dessas mesmas pessoas que agora protestavam a destruição da ponte. Aquele espaço é público e não pertença de ninguém. A ponte não oferecia segurança? Reforçava-se a ponte, ou destruía-se e reconstruía-se uma nova dentro das mesmas características, com resguardos em pedra, mantendo a traça e linhas tão queridas. Acredito que resguardos em pedra seriam bem mais eficazes em termos de segurança que aqueles ridículos varões. Mas não! Teve que prevalecer a vontade de meia dúzia, ou de um só, perante a indignação dos demais e levar a sua avante. Está correcto? Penso que não. A antiga durou 100 anos! Esta, tenho a certeza, não aguenta 50.


Quanto ao aspecto dos estaleiros, eu entendo a sua posição. Não sabe se seria economicamente viável a sua continuação naquela zona. Aí é que está o busílis da questão. Não sabe você, não sei eu, não sabe ninguém! E não deveríamos saber? Então, se se vai tomar uma atitude que afecta a paisagem vilacondense tal como a conhecemos, as suas tradições, todo um aspecto cultural e toda uma história, arruma-se o assunto para o lado e avança-se perante uma ideia?
É que, veja bem, não se trata apenas de recuperar um imóvel fixo, um solar, mas sim da transformação radical de um espaço que tem tanto de implicação histórica e cultural como social! Aqueles que viviam do movimento dos estaleiros foram consultados? Acha que tiveram alguma alternativa? E você, não gostaria de repensar o assunto, repesar os prós e os contras perante tal iniciativa? Eu gostaria, porque acho que tenho direito a exprimir a minha opinião sobre o espaço que todos usufruímos, assim como a minha indignação quando discordo do rumo de determinadas posições. Espero sinceramente estar enganado neste aspecto, e já no próximo verão ver a marina repleta de barcos. È necessário que assim aconteça, para bem de todos nós.

Referiu que Vila do Conde evoluiu e bem nestes últimos quinze anos. É verdade. Mas evoluiu também sobre outros aspectos, esses menos bons. Se há 15 anos havia movimento e trabalho em Vila do Conde, este praticamente extinguiu-se. Os postos de trabalho existentes resumem-se a lugares públicos espalhados pelas diversas instituições criadas, alguma restauração e pequeno comércio. E quanto a este, está em extinção. São cada vez mais as lojas e estabelecimentos que fecham, porque o aspecto social que deveria acompanhar o desenvolvimento foi obviamente esquecido. Aqueles veraneantes que cá possuíam casa e eram presença constante no burgo, gastavam aqui o seu dinheiro, enfim, davam colorido e vida à Vila, desapareceram. O verão passado foi surpreendentemente escasso de veraneantes. Via-se pela pouca afluência de banhistas na praia, um sinal deveras preocupante de que algo de menos bom se está a passar. Eliminou-se o circuito automóvel num piscar de olhos, considerado o mais belo do país pelas suas características e uma mais-valia em termos turísticos. E que ganhamos nós? Um mar de asfalto e um parque de estacionamento gigante. Será que se pensou em alguma alternativa? Tenho a certeza que se ao renomeado arquitecto fosse colocada a questão da necessidade da continuação do circuito, ele, no seu génio, haveria de deslindar uma solução, não acha? E mais, até existem contactos no sentido de levar de volta os antigos de competição e não só, para a zona onde se realizavam as provas. No entanto, tais tentativas não têm obtido êxito!!!
Qt à Quinta, apenas sei o q ouvi da boca do próprio presidente.

E, para terminar, a sua visita é sempre bem vinda :)


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